Perfil da Unidade
Os Pilotos de Tuskegee era o nome popular de um grupo de pilotos afro-americanos que voaram com distinção durante a Segunda Guerra Mundial como o 332º Grupo de Caça do Corpo Aéreo do Exército dos EUA.
Origens
Antes dos Pilotos de Tuskegee, nenhum piloto militar negro tinha
servido nos EUA. Porém, uma série de movimentos
legislativos no Congresso dos Estados Unidos em 1941 forçou o
Corpo Aéreo do Exército dos EUA a formar uma unidade de
combate composta só de afro-americanos, mesmo contra a vontade
do Departamento de Guerra.
Em um esforço para eliminar a unidade antes
que pudesse começar, o Departamento de Guerra - DG configurou um sistema de
exigências extremamente rígidas para
aceitar só os candidatos que tivessem um nível de experiência de vôo ou ensino superior que
o DG esperava seria difícil de ser atendido encher. Esta política foi um
tiro no pé do DG pois foram recebidas numerosas solicitações de homens que
se qualificaram até mesmo dentro destas restrições.
O
Psicólogos empregados nestes
programas de estudos e treinamento usaram alguns dos primeiros testes unificados para quantificar
Q.I., destreza e qualidades de liderança em ordem para selecionar e treinar o
pessoal certo para o papel certo (
Treinando
No dia 19 de março de 1941, o 99º Esquadrão de
Perseguição (Perseguição que é o
nome pré-II Guerra para "Caçador") foi ativado no Campo
Chanute em Rantoul, Illinois. Mais de 250 soldados do Exército
dos EUA foram treinados em Chanute nos fundamentos do apoio de terra
para aeronaves. Este número pequeno de soldados iria se tornar a
base de outros esquadrões afro-americanos nos Campos de Tuskegee
e Maxwell no Alabama.
Em junho de 1941, o programa de Tuskegee começou oficialmente com formação do
99º Esquadrão de Caça no Instituto de Tuskegee, uma universidade
altamente considerada fundada por Booker T. Washington em Tuskegee, Alabama. A unidade consistia em um
complexo serviço de apoio, inclusive com tripulação
de terra.
Depois
do treinamento básico no Campo Moton, eles foram movidos para o Campo Aéreo
do Exército em Tuskegee perto
aproximadamente 16 km para treinamento de conversão em aeronaves
operacionais. Os
pilotos foram colocados sob as ordens do Capt. Benjamim O. Davis Jr., um dos
poucos afro-americanos a se formarem em
Combate
P-51D dos
P-51D dos
- O
- 111 aeronaves inimigas abatidas no ar
- 150 aeronaves inimigas destruídas em terra
- 950 vagões, caminhões e
outros veículos motorizados destruídos
- 1 Destróier afundado pelo fogo das metralhadoras do P-47 do Tenente Pierson
Baixas
Sessenta e seis pilotos
mortos em ação ou acidentes
Trinta e dois pilotos abatidos e capturado.
Condecorações
150 Distinguished Flying
Crosses
744 Air Medals
8 Purple Hearts
14 Bronze Stars
Pós-guerra
Muitos dos membros sobreviventes dos Pilotos de Tuskegee participam
anualmente da
Legado e honras
O
Presidente George W. Bush apresentou a Medalha de Ouro Congressional a
aproximadamente 300 Pilotos de Tuskegee no dia 29 de março de 2007 no Capitólio.
A medalha original de ouro irá para exposição no
P-51C do 302º Esquadrão de Caça do 332º Grupo de Caça da 15ª Força Aérea
Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Tuskegee_Airmen
BIOGRAFIA
General Benjamim Oliver Davis, Jr. (18 de dezembro de 1912.
- 4 de julho de 2002) era general americano, comandante dos
Davis foi o primeiro general afro-americano na Força Aérea dos Estados
Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial Davis era o comandante do 332º
Grupo de Caça que escoltou bombardeiros em missões de combate sobre a
Europa.
O próprio Davis voou 60 missões em P-39, P-40, P-47
e P-51. Benjamim Oliver Davis, Jr. nascido em Washington, DC no dia 18 de
dezembro de 1912, o segundo de três crianças de Benjamim O. Davis, Sr. e
Elnora Dickerson Davis. O pai dele era um oficial do Exército dos EUA e na
ocasião estava estacionado em Wyoming onde servia como tenente em uma
unidade de cavalaria só de negros. Benjamim O. Davis, Sr. serviu 42 anos
antes de ele fosse promovido a general de brigada. Elnora Davis morreu de
complicações depois de dar à luz a terceira criança (Elnora) em 1916.
Com 14 anos ele voou pela primeira vez, como passageiro de monomotor em Campo Bolling em Washington, D.C, à idade de 14. A experiência conduziu
à determinação dele para se tornar piloto. Ele foi o primeiro cadete a obter as asas
no Campo Aéreo do Exército em Tuskegee no dia 7 de março de
1942.
Depois de freqüentar a Universidade de Chicago, ele entrou na Academia
militar dos EUA em West Point, Nova Iorque em 1932. Ele foi
patrocinado pelos Congressista por Chicago Oscar
De Priest, na
ocasião, o único membro negro do Congresso. Durante os quatro anos que
passou na Academia, Davis foi evitado pelos colegas, poucos
falaram com ele fora da linha de dever. Ele nunca teve um
companheiro de quarto. Ele sempre comia sozinho. Os colegas dele esperaram que
isto o forçasse a sair da Academia. O "tratamento silencioso" teve o efeito
oposto. Fez de Davis um homem mais determinado em se formar. Não obstante, ele ganhou o
respeito dos colegas dele, como comprovado pela nota biográfica em baixo
do quadro dele no anuário de 1936:
"A coragem, tenacidade e inteligência com que ele venceu um problema
incomparavelmente mais difícil fez com que ele ganhasse a admiração sincera dos
seus colegas, e a determinação dele para
continuar na carreira escolhida pode inspirar respeito onde quer que
a sorte possa conduzi-lo."
Ele se formou em 1936, em 35º lugar de uma classe de 276. Ele foi o quarto
diplomado negro da academia. Quando ele foi comissionado como um segundo
tenente, o Exército tinha um total de dois oficiais de linha
negro. Benjamim O. Davis, Sr. e Benjamim O. Davis, Jr. Depois de sua
graduação ele se casou com Agatha Scott.
Em seu último ano em West Point, Davis tinha solicitado servir no Corpo
Aéreo do Exército, mas seu pedifo foi rejeitado porque não
havia negros neste Corpo. Ele foi nomeado ao invés para o 24º Regimento de Infantaria,
só de afro-americanos (um dos regimentos dos Soldado Búfalos originais) em Forte Benning, Geórgia.
Lá não lhe permitiram entrar no clube de oficiais.
Depois ele seria enviado para a Escola de Infantaria do Exército em Forte Benning, entretanto foi
transferido para ensinar táticas militares no Tuskegee
Institute, uma faculdade de negros no Alabama. Seu pai já tinha passado
por esta experiência. Era uma forma de evitar que oficias negros
comandassem soldados brancos.
Em 1941, a
O esquadrão, foi equipado com caças P-40,
e foi enviado para a Tunísia no
Norte da África pela primavera de 1943. Em 2 de junho, viram eles combate
pela primeira vez em uma missão de caça-bombardeiro contra a ilha de Pantelleria. O esquadrão apoiou a invasão Aliada da
Sicília logo depois.
Em setembro de 1943, Davis voltou para os Estados Unidos
para assumir o comando do 332 Grupo de Caça, uma unidade só de
afro-americanos, que seria enviada para combater na Europa.
Porém, em seguida a sua chegada houve uma tentativa para parar o uso de
pilotos negros em combate. Oficiais sêniors no Corpo Aéreo do Exército
recomendaram ao General
O General Marshall ordenou uma investigação mas permitiu ao 99º continuar lutando
enquanto isso. A investigação informou eventualmente que o
O Coronel Davis e o 332d Grupo de Caça chegaram em seguida a Itália
depois disso. Os quatro esquadrões do 332 receberam o apelido de
Durante a guerra, os pilotos comandados por Davis tinham compilado um
registro excelente em combate contra a Luftwaffe. Sua folha de serviço foi
descrita acima.
O próprio Davis conduziu dúzias de missões em
aviões P-47 e P-51. Ele recebeu a
Em julho de 1948, presidente Harry S. Truman assinou uma
Ordem Executiva ordenando integração racial das forças armadas. O Coronel Davis
ajudou a traçar o plano da nova Força Aérea para implementar esta ordem. A Força
Aérea foi o primeiro dos serviços a se integrar completamente.
Davis serviu no Pentágono e em postos ultramarinos durante as próximas
duas décadas. Ele viu combate novamente em 1953 quando ele assumiu o comando
da 51ª
A
Na hora da sua aposentadoria em 1970, ele tinha posto de Tenente General, mas no dia 9 de dezembro
de 1998, o Presidente Bill Clinton lhe
premiou com uma quarta estrela.
Depois de sua aposentadoria, ele encabeçou o programa aéreo federal, e em 1971 foi nomeado
Secretário Assistente do Transporte para
Ambiente, Segurança e Assuntos do Consumidor. Supervisionando o desenvolvimento
da segurança dos aeroportos e segurança das rodovias, Davis foi um dos
proponentes principais do limite de 55 milhas por por hora para salvar
vidas e
economizar gasolina. Ele se aposentou do Departamento de
Transporte em 1975, e em 1978 trabalhou na Comissão de Monumentos de
Batalha na qual o pai dele tinha servido décadas antes. Em 1991
ele publicou a sua autobiografia, Benjamim O. Davis Jr.: Americano
Morte
A sua esposa Agatha morreu em 2002 e Davis com a idade de 89, sofrendo da Doença de Alzheimer, seguido logo após, falecendo no
dia 4 de julho de 2002 no Centro Médico do Exército em Walter Reed, Washington, DC. Davis foi enterrado
no dia 17 de julho de 2002 no