Colt 1911


A pistola M1911 se originou de pesquisas que começaram a ser feitos em fins da década de 1890, que procurava por uma pistola semi-automática que substituísse os revólveres em serviço no Exército americano. Desde a segunda metade do século XIX, a Cavalaria do Exército dos EUA vinha procurando novos tipos de armas curtas para equipar suas tropas. Por volta de 1890, o revolver que tinha sido padrão naquela corpo, o Colt M1873 de Ação Simples “Exército”, calibre .45 (Colt Single Action Army, ou simplesmente Colt Army), também conhecido como Peacemaker, já tinha sido substituído. A Cavalaria adotou, na falta de coisa melhor, um revólver de ação dupla (podia ser disparado a partir da pressão do gatilho, sem ter de ter o cão armado antes) de calibre .38 Long Colt.

Colt M1873 Single Action Army, modelo Cavalry

Em fins do século XIX os Estados Unidos da América estavam adotando novas armas de fogo novas a uma taxa fenomenal; várias novas armas de mão e dois rifles totalmente novos entraram em serviço (o M1892/96/98 Krag e o M1895 Navy Lee), como também uma série de revólveres da Colte Smith & Wesson para o Exército e a Marinha foram adotados por aquela década. No início do século XX continuaria nas forças armadas americanas essa corrida por novas armas e uma procura intensiva por uma pistola semi-automática que culminaria na adoção oficial da M1911.

Hiram S. Maxim tinha projetado uma pistola semi-automática na década de 1880, mas direcionou sua atenção para as metralhadoras. Não obstante, a aplicação do seu  princípio de usar a energia da bala para recarregar a arma conduziu a várias pistolas semi-automática nos fins de 1890. Os designs dessas armas chamaram a atenção de vários exércitos que iniciaram seus programas para encontrar um modelo satisfatório para as suas forças. Nos EUA, tal programa conduziria a uma longa série testes.

Durante o fim de 1899 e começo de 1900, foi administrado uma serie testes de pistolas semi-automática que incluiu a Mauser (a C96 "Broomhandle"), Mannlicher (a Steyr Mannlicher M1894), e a Colt (a Colt M1900).

Isto conduziu a uma compra de 1.000 DWM pistolas Luger, de 7.65 mm Luger. Estes iriam para testes em campo mas colidiriam com alguns assuntos, especialmente com respeito ao “poder de parada” (em ingles stopping power). Outros governos também tinham feito reclamações semelhantes que resultaram na produção em larga escala do calibre 9mm Parabellum (conhecido atualmente como o 9x19mm OTAN), um upgrade da versão do 7.65 mm. Cinqüenta destas armas foram testadas pelo Exército norte-americano em 1903.

Colt M1911 de 1913

Como resposta aos problemas encontrados pelas unidades americanas contra os guerrilheiros moros durante a Guerra filipino-americana, o revolver padrão .38 Long Colt foi achado inadequado para os rigores da guerra na selva, particularmente em termos de poder de parada, pois mesmo feridos os moros continuavam avançando, pois eles tinham a moral alta e ainda por cima usavam drogas freqüentemente para inibir a sensação de dor.

Durante 4 dias, de 11 a 15 de junho de 1913, aconteceu uma grande batalha na Montanha Bagsak na Ilha de Jolo nas Filipinas. Soldados americanos da 8ª de Infantaria e os Philippine Scouts, pessoalmente comandados pelo General Brigadeiro John J. Pershing, deram um fim a luta amarga contra os piratas Moro. Estes homens de Bolo, bandidos de grande resistência física e selvagem habilidade guerreira, eram bem organizados sob a liderança de Datus ou chefes. Eles nunca tinham sido conquistados durante vários séculos de colonialismo espanhol nas Filipinas. A pistola de calibre .45 do Exército dos EUA foi desenvolvida para satisfazer a necessidade de uma arma com poder de parada para barrar o avanço dos fanáticos membros da tribo Moro em luta aproximada.

Diante disto o Exército norte-americano brevemente passou a usar a usar o revólver single-action M1873 .45 calibre Colt que tinha sido o padrão durante as últimas décadas do século XIX; a bala mais pesada foi escolhida por ser mais efetiva contra os nativos nas filipinas. Os problemas com o .38 Long Colt levaram o Exército americano a adotar um novo revólver single-action .45 Colt nas Filipinas em 1902. Também levou o General William Crozier a autorizar mais teste a procura de uma nova pistola.

Soldado americano na Europa durante a Primeira Guerra em 1918 armado com um BAR M1918 e uma pistola Colt M1911.

Seguindo os testes da efetividade da pistola em 1904, conhecidos como os Testes Thompson-LaGarde, o Coronel John T. Thompson declarou que a nova pistola com calibre .45 (11,45 mm) deveria ser preferivelmente semi-automática em sua operação.

A Browning já vinha trabalhando, em associação com a Colt Firearms Manufacturing, em um cartucho calibre .41, (10,41 mm), projetado para uma pistola automática denominada Browning Automatic Pistol, que estava em fase de protótipo.

Em 1905 o Exército consultou a fábrica sobre a possibilidade de redesenhar essa arma para um cartucho calibre .45, a empresa respondeu com uma arma que foi denominada Colt M1905, projetada para um novo cartucho, denominado *.45 ACP (significando Automatic Colt Pistol).

Testado por diversos laboratórios especializados, foi considerado pouco potente, devido à baixa velocidade inicial (em torno de 235 m/s). Diversas sugestões foram incorporadas, a principal das quais o aumento da carga de pólvora química, que passou a 230 grãos (15 gramas – o “grão” é uma medida para carga de munição para armas portáteis onde 7000 grãos equivalem a 4535 gramas), o que elevou a velocidade inicial para 260 m/s, o que pareceu aceitável para os militares.

Isto conduziu em 1906 a testes em seis pistolas, todas desenhadas para o calibre .45 ACP., de várias companhias (isto é, Colt, Bergmann, Deutsche Waffen und Munitionsfabriken (DWM - que apresentou uma versão da Luger adaptada para o cartucho .45), Savage Arms Company, Knoble, Webley, e White-Merril).

Dos seis modelos testados, três foram foram eliminados no início, restando os modelos da Savage, Colt, e DWM com o novo calibre .45ACP (Automatic Colt Pistol). Estes três modelos ainda precisavam de correções, mas só a Colt e a Savage fizeram isso. Uma série de testes de campo de 1907 a 1911 foram realizados para se decidir entre os modelos Savage e Colt. Foram melhorados ambos os modelos entre cada prova, enquanto se seguia para o teste final.

O modelo da Colt relizou 6.000 disparos no final de 1910, sendo atentamente observado por seu designer, John Browning. A arma Colt foi um sucesso, sem falhas, não tendo nenhum mau funcionamento, enquanto o modelo da Savage falhou 37 vezes.

Assim finalmente em 29 de março de 1911, foi aprovada pelo Exército americano a Pistol Automatic Caliber-ACP .45, M1911. A arma que tinha sido desenvolvida pela Browning e produzida pela Colt, foi adotada pelo Exército americano com a designação M1911, e posteriormente foi adotada pela Marinha e pelo Corpo de Fuzileiros Navais em 1913.

A nova arma tratava-se de uma arma do sistema chamado “recuo curto”, no qual o cano está preso ao ferrolho durante o percurso do recuo provocado pelo disparo e recua por um percurso menor que o comprimento do estojo do cartucho. Em certo ponto, o cano deixa de recuar sendo retido em seu percurso por uma ressalto. O ferrolho continua seu deslocamento, extraindo e ejetando o estojo vazio, recolocando outro proveniente do carregador.

Entre 1911 e 1914, cerca de 50.000 Colts M1911 foram distribuídas, e, nessa época, o Exército inventariou as sugestões enviadas pelos usuários e introduziu diversas delas, a principal das quais foi o redesenho no sistema de acionamento, que permitiu que a arma, muito pesada (1130 gramas, sem as oito cargas de munição) pudesse ser manejada com apenas uma mão. Essa versão foi distribuída como United States Pistol, cal. .45, M1911. Outras medidas da pistola eram mais, digamos, aceitáveis: comprimento total de 210 mm, comprimento do cano de 127 mm. Essa arma cumpriu o que o Exército dos EUA esperava dela: substituir por uma pistola automática os revólveres calibre .38 regulares.

Primeira Guerra

A produção começou por ser lenta mas em 1917 já estava bem encaminhada para equipar em parte a rápida expansão das forças americanas que iriam prestar serviço em França durante a Primeira Guerra Mundial. Antes e durante a primeira grande guerra mais de um milhão delas foram produzidas, principalmente pela Colt e Springfield, mas também pela Remington-UMC, Burroughs, Savage, Union Switch and Signal Company, Singer (Produtora da máquina de costura), e Rock Island Arsenal. Durante a 1ª GM foram feitas algumas modificações destinadas a aumentar a segurança do manuseio e da operação.

Certo números de Colts M1911 foram usadas Marinha Real britânica durante Primeira Guerra Mundial com o calibre .455 Webley Automatic. As armas foram transferidas então à Real Força Aérea que usou em números limitados até o fim da Segunda Guerra Mundial, provendo as suas tripulações de uma arma pessoal.

Uma Colt M1911A1 da época da Segunda Guerra Mundial

Em 1926, o desenho original foi melhorado, seguindo as recomendações do departamento de ordenança do Exército. Estas mudanças foram reflexo direto da experiência acumulada em combate na Primeira Guerra Mundial. Foram realizadas mudanças no desenho da capa superior da mola do recuperador e na empunhadura de segurança instalada no cabo, também foram feitas modificações na maça e alça de mira e no gatilho, cuja ergonomia foi modificada para facilitar o manejo. Esse modelo melhorado recebeu o nome oficial de M1911A1.  

Nenhuma mudança interna significativa foi feita, e partes podem ser trocáveis entre os dois modelos. Os direitos de produção da arma também foram vendidos para outros países, como Argentina, Suécia e o Brasil. A Colt M1911A1 foi adotada no Brasil em 1937, sendo fabricada anos depois pela Imbel.

Capitão pára-quedista do 517º PIR da 17ª divisão, na Alemanha em 1945. Ele está armado com uma pistola Colt M1911A1 e usa um rádio SCR536.

Embora de difícil manuseio, pois era grande, pesada e com um forte recuo, era muito apreciada pela sua robustez e potência.

Operada a gás, denominação de curto recuo do cano (short recoil), tem como características fundamentais a robustez, segurança, fiabilidade e poder de parada.

Segunda Guerra

Durante a Segunda Guerra Mundial, aproximadamente 1.9 milhões de unidades foram obtidas pelo Governo norte-americano para todas as suas forças, a produção foi responsabilidade de várias industrias como a Remington Rand (900.000 unidades), Colt (400.000), Ithaca Gun Company (400.000), Union Switch & Signal (50.000), Singer (500), o Arsenal de Springfield e Rock Ilha Arsenal. Tantas pistolas foram produzidas que depois de 1945, o governo não encomendou nenhuma pistola nova, pois os seus estoques estavam lotados delas.

Antes da Segunda Guerra Mundial, um número pequeno de Colts foram produzidos sob licença na fábrica de arma norueguesa Kongsberg Vaapenfabrikk (estes Colts eram conhecidos como "Kongsberg Colt"). Durante a ocupação alemã da Noruega se continuou a produção. Estas pistolas são altamente consideradas pelos colecionadores. As forças alemãs usaram pistolas M1911A1 capturadas, enquanto usando a designação "Pistole 660(a)".

A Colt M1911A1 esteve entre as primeiras armas repassadas para a FEB. Eram consideradas “armas pessoais”, que, dentre outras funções, simbolizavam a autoridade do oficial ou do graduado (sub-oficiais e sargentos).

De fato como vimos, mesmo antes da guerra, a arma foi adquirida diretamente da fábrica pelo governo brasileiro, em 1937, e começou a ser entregue em 1938. Essa versão “brasileira” é facilmente reconhecida pelas armas da República e a inscrição “EXÉRCITO BRASILEIRO”, gravadas do lado direito. Com a chegada da FEB ao teatro italiano, Colts foram repassadas às tropas brasileiras diretamente dos estoques norte-americanos. Não há, entretanto, registro de seu uso em combate. Depois da 2ª Guerra Mundial, o calibre .45 ACP e as armas desenhadas em torno dele foram amplamente adotados pelas forças armadas brasileiras, em função da forte influência que a doutrina norte-americana passou a ter no país. Em meados dos anos 1950, a munição .45 começou a ser fabricada no Brasil.

Pós-guerra

A Grécia recebeu as M1911 em 1946 dos EUA como apoio a sua luta contra os comunistas. O Real Exército tailandês recebeu a USGI M1911 como parte de um programa americano de assistência militar durante a Guerra do Vietnã. As forças armadas das Filipinas usaram as Mil-spec M1911A1 destinadas as suas forças especiais, policia militar e para os oficiais. Essas armas foram produzidas pela Armscor e Colt. Uma companhia chinesa Norinco exporta um clone da M1911A1 para venda de civil. A importação nos EUA foi bloqueada através de regras de novas comérciais em 1993. As forças armadas austríacas (Österreichisches Bundesheer) usaram várias pistolas M1911A1 (P-11) depois de 1955. Eles foram substituídos pela Pistole P-80 (Glock 17) nos anos 1980.

Depois da Segunda Guerra Mundial, a M1911 continuou sendo a pistola automática padrão das forças armadas dos Estados Unidos na Guerra da Coréia na Guerra de Vietnã e foi usada até mesmo durante a Operação Tempestade no Deserto por algumas unidades do Exército norte-americano, mesmo que a M1911A1, e serviu com distinção até 14 de Janeiro de 1985, quando foi oficialmente substituída pela pistola M9 (Beretta 92FS), devido a compromissos com a OTAN. No início da década de 1990, a maioria das M1911A1s tinha sido substituídas, entretanto um número limitado permaneceu em uso pelas unidades especiais. A M1911A1 foi usada na Operação Iraqi Freedom e Enduring Freedom, pelas Forças Especiais do Exército dos EUA (Delta Force) e pelos Marine Recon. Os operadores da Força Delta usam a pistola automática M1911 .45 cal, na versão clone 11.43×23mm (.45 ACP) Wilson Special Ops CQB.

Soldados da Divisão Aerotransportada sul-vietnamita durante combates urbanos em Huê em 1968.

O oficial está usando uma Colt M1911A1

Final

Durante o seu tempo de serviço foram produzidas cerca de 2.7 milhões de unidades. As provas dadas pela arma fizeram com que o seu método de operação muito fiável, robusto e seguro tenha sido amplamente copiado e praticamente inalterado durante quase um século de vida.

É interessante que o United States Special Operations Command (USSOCOM) emitiu uma exigência para uma pistola automática .45 de ACP. Isto resultou na Heckler & Koch OHWS que se tornou na MK23 Mod 0 Offensive Handgun Weapon System (batendo uma Colt OHWS, uma M1911 modificada). O descontentamento com a Beretta M9 pode promover uma re-adoção da M1911 de fato (junto com outras armas) entretanto entre unidades da USSOCOM nos anos recentes, a M9 permanece predominante dentro do SOCOM e no Exército dos EUA em geral. Esta arma ainda é usada por unidades da equipe de salvamento de reféns do FBI, entre outras agências. O projeto M1911A1 é preferido também por unidades da SWAT.

Sendo assim ainda hoje muitos departamentos de polícia e órgãos da lei nos EUA e muitos exércitos em todo mundo usam modelos modificados da M1911A1 devido as suas características.

A versão comercial deste projeto é conhecida como modelo governamental. Em 1929, Colt introduziu a nova pistola automática super 38. A pistola tinha uma capacidade maior de tiros (9 cápsulas) e foi bem aceita pelas polícias. As versões do super 38 ainda são manufaturadas e usadas na maior parte como armas de competição devido à precisão. Entre 1970 e 1983, a Colt manufaturou a série de Mk.IV 70 pistolas governamental, que se assemelharam a M1911Aß original. Desde 1983, a Colt manufaturou a série de Mk.IV 80 pistola governamental, que caracterizaram a segurança adicionada do pino de fogo. Colt desenvolveu também algumas versões mais compactas de seus projetos comerciais sem redução. As versões denominadas " Commander " (disponíveis nas versões Combat Commanders, Lightweight Commanders, esta última com liga moldam). O tipo M1911A1 é bastante usado hoje pelo público geral nos Estados Unidos para finalidades práticas ou proteção. O preço varia de $250 a mais de $3.000 para as de competição ou os modelos táticos, que são montados e ajustados a mão. Apesar de ter quase 100 anos ela continua popular, sendo preferida a modelos mais novos como a Glock 21 e Sig Arms P220.

Colt M1911 - Especificações

Tipo Pistola
País Estados Unidos da América
Inventor John M. Browning
Data de projecto 1911
Tempo em serviço 1911 — 1985

Características
Calibre .45in ACP

Outras versões comerciais e militares: São oferecidas versões que incluem .38 Super, 9mm Parabellum, .40 S&W, 10mm Auto, .400 Corbon, .22 LR, .50 GI,.455 Webley, 9x23 mm Winchester, e outros. A maioria são de 9mm Parabellum (9x19mm), .38 Super, 10mm Auto. Operação Recuo Curto
Cadência do Tiro semi-automático
Velocidade de saída do projéctil 244 m/s
Alcance eficaz Eficaz 62 mts
Peso: 1,36 kg
Comprimento total 210 mm
Comprimento do cano 127mm mod. Government; 108mm mod. Commander; 89mm mod. Officer's ACP
Alimentação carregador de 7 munições +1 na câmara
Miras alça e ponto de mira

Sargento do COMBAT APPLICATIONS GROUP (leia-se Força Delta) no Afeganistão. ele é parte da TF Sword/Task Force 11, em ação no período de 2001 e 2002. Ele Está armado com. Este operador usa uma mistura de roupas civis e militares, com Crye Multicam. Ele usa bandeiras dos EUA nos dois ombros. Seu capacete MICH (Modular/Integrated Comunications Helmet) está com camuflagem de deserto, com cortes para facilitar o uso de headsets tipo Peltor, onde está conectado o radio tático MBI. Suas botas são do modelo  Salomon Expert Mid Lightweight Hiking. Ele usa um colete Paraclete RAV com vários bolsos. Está armado com uma pistola 1911 .45 ACP e uma M4A1 com lente optica EOTech 551e um AN/PEO-2 montado em cima do cano.

 

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Fontes: Wikipedia, http://jbitten.wordpress.com/
 


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Assunto: Pistola semi-automárica M1911