Perfil da Unidade

GRUPAMENTO DE MERGULHADORES DE COMBATE - GruMeC

"FORTUNA AUDACES SEQUITUR"


O mundo ocidental foi abalado diante dos ataques terroristas em 11 de setembro nos EUA. Mas após identificar os culpados e aonde estavam instalados a resposta foi rápida. Os responsáveis pelo ataque pertenciam a organização terrorista Al-Qaeda de Osama bin Laden, que tinha os seus campos de treinamento localizados no Afeganistão, que estava dominada pela milícia Taleban que dava proteção a organização de Osama bin Laden. Menos de 24 horas após os ataques nos EUA, um satélite de espionagem estava sobrevoando os redutos de Osama bin Laden nas montanhas do Afeganistão. 

A muito tempo atrás

Embora numérica e materialmente pequena, em comparação a similares de outras nações, esta unidade de elite de nossa Marinha de Guerra não tem limites para sua extraordinária determinação. "Bug e sua pequena tribo de homens  primitivos já não agüentavam mais. A poderosa nação de seu vizinho, Zag-Mu, vivia assaltando suas toscas cabanas, levando a pouca comida armazenada, matando muitos e roubando algumas mulheres. Eles sempre chegavam, vindos do outro lado do grande lago, em cima de algumas canoas feitas de troncos escavados de árvores, que Bug e os seus ainda não haviam conseguido construir. Eram muitos e bem armados, com lanças de pontas fortes, que não quebravam. Certa noite sem lua, Bug e seus mais destemidos homens resolveram colocar em ação um plano muito ousado. Flutuando precariamente com o auxílio de pedaços de árvores, conseguiram atravessar o lago e, sem serem notados, chegaram ao acampamento de Zag-Mu, quando todos dormiam. Como felinos, percorreram a praia toda e foram empurrando as canoas do inimigo para o meio do lago, enquanto que a correnteza reinante as levava cada vez mais para longe. Bug e seus intrépidos amigos tomaram a última canoa restante e, com ela, regressaram para a vila. Com esta ação, Zag-Mu não mais os incomodaria, e, ainda por cima, capturaram aquele estranho tronco que levava gente. Com ele, aprenderam a construir outros parecidos passando, por seu turno, a atacar e dominar tribos mais primitivas, que habitavam outras margens." 

 

Mergulhador italiano da Flottiglia MAS.

 

Certamente é perfeitamente possível que, há milhares de anos, mais ou menos assim tenha transcorrido a missão inaugural dos primeiros "MERGULHADORES DE COMBATE" da História. Mediante um simples exercício de imaginação, pode-se visualizar muitíssimas outras "missões" semelhantes executadas, ao longo dos séculos, por fenícios, gregos, egípcios, chineses, espanhóis, etc. O uso de mergulhadores e nadadores em atividades bélicas é, certamente, tão antigo quanto os conflitos humanos.

Era moderna

Mas foi somente no início deste século XX, com o advento de aparelhos de mergulho confiáveis, que a idéia veio a se tornar uma realidade prática. Na 1ª Grande Guerra, por exemplo, os italianos atuaram intensamente naquilo que se poderia chamar de "guerrilha naval", repetindo a dose, bem mais eficazmente, na 2ª Guerra mundial. Utilizando os chamados torpedos-humanos, dois lugares, ousados mergulhadores da Marinha Italiana, pertencentes a Flottiglia Mezzi d’Assalto - Flotilhas de Meios de Assalto (Flottiglia MAS), afundaram ou danificaram seriamente elevado número de navios Aliados. Foram logo imitados por outros países, que criaram unidades especiais de mergulhadores, empregando material altamente específico, como aparelhos de respiração em circuito fechado, que não produziam borbulhas dentro d'água, evitando, assim, uma indicação visual da presença de mergulhadores numa determinada área. Veículos aquáticos (caiaques e botes pneumáticos) e subaquáticos (torpedos tripulados e minisubmarinos) foram desenvolvidos, visando facilitar o deslocamento e atuação em combate. Neste último grupo, merecem destaque os "X-craft" e "Welman", de fabricação britânica; os "Seehund", "Biber", "Moich" e "Marder", alemães; e os "Kaiten" e "Kairyu", japoneses... e suicidas, naturalmente. 

 

Quanto aos norte-americanos, foi somente após o sangrento desembarque no atol de Tarawa, em 1943, que sentiram a necessidade de contar com um grupo especializado em reconhecimento de praias e desobstrução de raias de desembarque. E que, naquela operação, recifes de coral não permitiam que as embarcações se aproximassem das praias, forçando os fuzileiros navais a vadear grandes distâncias até a areia. Conseqüentemente, muitos e muitos homens afogaram-se sob o peso do equipamento ou morreram sob o cerrado fogo defensivo japonês, ao tentar vencer a distância entre as embarcações de desembarque e a praia, com água à altura do peito. Foram, então, criados os UDTs - "Underwater Demolition Teams" (Equipes de Demolição Submarina), que deveriam fazer o prévio reconhecimento das praias de desembarque. Como evolução dos UDTs, que foram mantidos, a Marinha dos EUA criou, em 1962, as equipes especiais chamadas US NAVY SEALS "Sea-Air-Land", ou Mar-Ar-Terra, cujo âmbito operativo passou a incluir missões de sabotagem e ações de comandos. Suas atuações notabilizaram-se durante a Guerra do Vietnã, onde causaram constantes rupturas nas rotas de abastecimento dos vietcongues. 

 


No Brasil

Como seria de se esperar, os primeiros MECs  (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois oficiais e dois praças que concluíram o curso de UDT-SEAL norte-americanos, em 1964. Fruto da experiência desses pioneiros, foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. No ano de 1971, mais dois Oficiais e três Praças, foram qualificados pela Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974 foi formada no Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate. Durante o curso os alunos são testados física e psicologicamente, além de receberem conhecimentos técnicos e táticos que vão desde o trabalho com explosivos até o planejamento de missões.

A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais, a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada, em 1983, no Grupamento de Mergulhadores de Combate, chamado GruMeC, como parte integrante do Comando da Força de Submarinos. Esta nova força era baseada na experiência adquirida por nosso pessoal nos EUA e, também, na França, onde cinco homens graduaram-se no igualmente renomado curso de "Nageur de Combat" (Nadador de Combate).

No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC). Essa Organização Militar, sediada na cidade do Rio de Janeiro e diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos, foi ativada no dia 10 de março de 1998.

Galeria Histórica - O GruMeC até o final dos anos 1980

Formação
A formação do Mergulhador de Combate da Marinha do Brasil nada fica a dever à de outros similares internacionais, como os
US NAVY SEALS norte-americanos, o SPECIAL BOAT SERVICE (SBS) britânicos ou a do DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle Subaquatique), pertencente à Legião Estrangeira da França, para citar apenas três dos mais conhecidos. O curso MEC é conduzido no ClAMA.

O curso de MEC da Marinha do Brasil é mundialmente reconhecido como um dos melhores da sua categoria.

 

Mergulhadores do GruMeC durante um exercício com um bote inflável no Oceano Atlântico.

Para oficiais do Corpo da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, os requisitos iniciais incluem a aprovação em exames psicológico e médico, teste em câmara de recompressão e árduos testes físicos. O chamado CAMECO (Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais tem duração de 41 semanas, divididas em quatro fases, e objetiva habilitar os militares a operar equipamentos de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar, em suma, os diversos tipos de Operações Especiais.

Aos oficiais, logicamente, é dada ênfase especial ao planejamento de operações, mas, num todo, as matérias abrangem: treinamento físico militar e defesa pessoal; higiene de campanha e primeiros socorros; equipamento autônomo de circuito aberto; técnicas de combate; operações ribeirinhas; demolição; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia; operações especiais submarinas; processo de planejamento militar e estudo de caso; gestão contemporânea; liderança; introdução ao microcomputador; sistema de comunicações da Marinha; e Inteligência.

Para praças (cabos ou sargentos do sexo masculino, com menos de 30 anos de idade e em condições de reengajar), existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de Combate, cujas exigências para ingresso são as mesmas do CAMECO. A duração é de 42 semanas de atividades instrucionais igualmente puxadas, como para os oficiais, mas, os que resistem à enorme pressão física e mental do curso estarão devidamente preparados para as especializadas missões atribuídas aos MeCs.

Resumo - Objetivo dos Cursos
Habilitar os Oficiais do Corpo da Armada e do Quadro Complementar do Corpo da Armada e Praças do Corpo da Armada para operar equipamentos de mergulho, armamentos, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não convencional e conflitos de baixa intensidade e capacitá-los para a realização das tarefas e atividades previstas no ComOpNav-544 (Manual de Operações Especiais).

Duração dos cursos
Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais (CAMECO) = 29 semanas.
Curso Especial de Mergulhador de Combate para Praças (C-ESP-MEC) = 24 semanas.

Estrutura dos cursos
O CAMECO está estruturado em cinco fases, a saber:

 

O brevê do GruMeC.

- FASE 0 – Instrução Básica de Aperfeiçoamento de Oficiais;
- FASE I - Instrução de Mergulho Básico;
- FASE II –Instrução de Operações Especiais em ambiente Terrestre; e
- FASE III– Instrução de Operações Especiais Submarinas.
a) A FASE 0 terá a duração de cinco semanas. Serão ministradas nesta fase as disciplinas: Treinamento Físico-Militar, Processo de Planejamento Militar e Estudo de Caso, Gestão Contemporânea, Noções Básicas de Gestoria e Liderança;
b) A FASE I terá a duração de quatro semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar e Equipamento Autônomo de Circuito Aberto.
c) A FASE II terá a duração de dez semanas. Será dividida em duas etapas: teórica, com duração de seis semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar, Higiene de Campanha e Primeiros Socorros, Defesa Pessoal e a parte teórica das disciplinas Comunicações, Técnicas de Combate, Demolição e Armamento.

Na etapa prática os alunos terão a oportunidade de realizar exercícios típicos de Operações Especiais em ambiente terrestre, evoluindo do treinamento básico individual às ações mais complexas, tendo como base as tarefas constantes do ComOpNav-544 (Manual de Operações Especiais). Com este enfoque, serão criadas situações específicas para preparar e testar a habilidade dos alunos em suportar situações operacionais de extremo desconforto, em condições psicológicas adversas, bem como avaliá-los quanto à exposição ao frio, ao sono escasso, ao cansaço e ao racionamento de comida e água, circunstâncias por vezes encontradas quando da execução das tarefas afetas ao Mergulho de Combate. Estes exercícios terão ainda como propósito desenvolver o espírito de equipe e a confiança individual na própria capacidade de resistência.
Esta fase será conduzida em áreas específicas, com características especiais que permitam a realização das instruções necessárias, relacionadas à topografia, vegetação, terreno, relevo, hidrografia, apoio administrativo e facilidades para operação com aeronaves, entre outras.

Na última semana desta fase, denominada “Semana do Inferno”, os alunos serão submetidos a circunstâncias de grande tensão e esforço físico, culminando com o aprisionamento em campo de concentração simulado, situações capazes de testar a disposição para o combate e para sobrevivência e fuga do aprisionamento. Esta é a melhor oportunidade do curso para a avaliação citada, por permitir melhores condições de simulação, com segurança.

d) A FASE III terá a duração de dez semanas. Será dividida em duas etapas: teórica, com duração de quatro semanas, e prática, com duração de seis semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar, Defesa Pessoal, Operações Especiais Submarinas e Operações Anfíbias.

A etapa teórica das disciplinas da FASE III será ministrada no CIAMA. A etapa prática das disciplinas “Operações Anfíbias” e “Operações Especiais Submarinas” serão ministradas, preferencialmente, na área marítima da baia da Ilha Grande, ou em outra localidade que apresente condições similares para a execução das atividades programadas com segurança. A área escolhida com este propósito deverá apresentar requisitos especiais, tais como: boa transparência d’água; ausência de correntada; possuir instalações que possam servir como alvos para os exercícios programados; e, se possível, contar com o apoio administrativo de alguma OM da MB.

e) A princípio, o período de instrução realizado no CIAMA terá a duração de sete horas por dia e, fora daquele Centro de Instrução, quinze horas. Estes tempos poderão ser alterados pelo Encarregado da Escola de Operações Especiais, caso este julgue necessário suplementar algum conhecimento ou repetir alguma atividade programada, o que vai depender, basicamente, do aprendizado demonstrado pelos alunos.

f) A disciplina “Treinamento Físico-Militar” será ministrada em todas as fases do curso. Nesta disciplina, serão realizados intensos treinamentos físicos, como corridas, natações e ginásticas específicas, que serão aumentados gradativamente com o transcorrer do curso.

g) Imediatamente após a conclusão desta fase, com os alunos já formados, haverá um estágio de qualificação (Operações ribeirinhas no Pantanal Mato-grossense, Vida na Selva em Manaus/AM e Escalador Militar em São João Del Rey/MG) obrigatório, a ser realizado no CIAMA, que será normatizado por documento interno específico. O mesmo terá a duração de sete (07) semanas.
h) O C-ESP-MEC possui a mesma estrutura acima, exceto a Fase 0, exclusiva do CAMECO.

Mergulhadores do GruMeC em treinamento

Durante todo o período dos cursos, os candidatos a MeC são submetidos a condições extremas de provações física e psicológica, sendo enfatizados os atributos de liderança em combate, sensatez, objetividade, improvisação, serenidade quando submetido a ambiente de riscos elevados ou estresse, dentre outros. O clima é sempre mantido o mais próximo possível daquilo que seria encontrado numa verdadeira situação operacional.

 

A pressão é constante de modo que, tipicamente, de um grupo que inicia o curso, somente cerca de 30 a 40 por cento recebem aprovação final e, com ela, o almejado brevê (distintivo). Todos os candidatos são voluntários e podem pedir o desligamento da atividade a qualquer momento. O ClAMA também ministra o C-EXP-MAUT-GÁS-Curso Expedito de Mergulho Autônomo com Circuito Fechado, disponível tanto para oficiais como praças que tenham sido julgados aptos em controle psicofísico anual para mergulho (ou exame equivalente) há menos de um ano. Sua duração é de quatro semanas, estando aberto também para militares do Corpo de Fuzileiros Navais, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. É sempre importante ressaltar que as técnicas de mergulho autônomo de circuito fechado, com equipamento que não produz borbulhas, são essenciais para emprego na maioria das Operações Especiais, graças à discrição, silêncio e à virtual invisibilidade dos operadores à observação visual e detecção pelo inimigo.

Depois de formado MeC, o militar é designado para servir no GruMeC, onde participará de um completo programa complementar de adestramento e realizará cursos de extensão e estágios em diversas áreas, como desativação de artefatos explosivos (DAE), básico de pára-quedismo (salto enganchado), mestre de salto, salto livre, mestre de salto livre, precursor pára-quedista (PREC), dobragem, manutenção e suprimentos pelo ar (DOMPSA), estágio básico de montanhismo, curso de operações na selva, estágio de operações no Pantanal, estágio de atirador de elite (sniper), dentre outros.

 

Missões não-convencionais

Operadores do GruMeC em treinamento armados com carabina M4


"Ações específicas de guerra não-convencional em ambientes marítimos e ribeirinhos." Esta seria uma viável síntese das tarefas previstas para o GruMeC ou mesmo para qualquer de seus equivalentes internacionais. Na realidade, com tênues variações, são operações comuns a dezenas de unidades semelhantes, como o SBS ("Special Boat Service"), dos Fuzileiros Navais britânicos, ou o DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle Subaquatique"), pertencente à Legião Estrangeira da França, para citarmos apenas dois. 


As complexas operações anfíbias têm, no GruMeC, um elemento virtualmente indispensável realizando ações em prol do Comandante da Força-Tarefa Anfíbia (ComForTarAnf), em princípio na área marítima e nas praias. Entre as informações , vitais para um desembarque bem-sucedido está o conhecimento exato do gradiente (inclinação) da praia escolhida, a partir de uma profundidade de cerca de sete metros até a vegetação que circunda a areia. A equipe de reconhecimento também deve produzir uma carta com dados sobre o tipo de solo (areia, pedra, lama, etc.), obstáculos naturais e artificiais (passíveis de demolição com explosivos), campos minados e até as possíveis edificações e habitantes da área.'

Igualmente importante será a avaliação das forças de oposição, o que deve ser feito, preferencialmente, sem que haja o contato com o inimigo embora estejam sempre fortemente armados para um confronto que seja inevitável. Pode-se afirmar, sem exagero, que o sucesso inicial encontra-se nas mãos das solitárias equipes de MeCs infiltradas nas áreas-alvo, muitas vezes, dias antes da "Hora-H" do "Dia-D".

 

Homens do GruMeC se infiltram em um navio durante um exercício de “fast rope” a partir de um helicóptero UH-14 Super Puma


Nos demais campos da guerra naval, incluindo as cada vez mais comuns Operações de Manutenção de Paz, os MECs são empregados para destruir ou sabotar navios e embarcações, instalações portuárias, pontes, comportas, etc.; capturar ou resgatar pessoal ou material; realizar reconhecimento, vigilância e outras tarefas de coleta de dados de Inteligência; infiltrar e retirar agentes e sabotadores de território sob controle inimigo; e, interditar linhas de comunicação e de suprimento em rios e canais.

 

Mais ainda, em apoio ao cumprimento do Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias da Organização das Nações Unidas (ONU-ISPS Code), cabe aos MeCs realizar a abordagem inicial de navios suspeitos ou potencialmente hostis, garantindo as condições para a verificação de eventuais ilícitos por uma Força Naval em ações de interdição nas operações de Controle de Área Marítima. Neste último contexto, o GruMeC tem dado importante contribuição para a segurança dos chamados Grupos de Visita e Inspeção (GVI) dos navios da Marinha de Guerra, apoiando seu adestramento. Os MeCs também estão prontos para serem empregados, caso necessário, em ações do tipo GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

 

 

Mergulhadores de combate do GruMeC treinam infiltração a partir de um submarino

Em primeiro lugar, deve ficar bem claro que os MECs não saem, simplesmente, "nadando por aí", até chegar a seus objetivos. Precisam ter, à sua disposição, variados meios de infiltração, a partir dos quais, então, evoluem.

 

O submarino, tendo em vista sua inerente discrição e capacidade de ocultação, constitui-se no meio mais empregado. A partir dele — e, mesmo, sem a necessidade de vir à superfície - os mergulhadores podem deslocar-se até o objetivo subaquaticamente, em total ocultamento, graças aos equipamentos de mergulho, tanto de circuito fechado como de semifechado.  Caiaques (botes de lona, dobráveis) de dois lugares também podem ser lançados de submarinos na superfície, deslocando-se em distâncias de até 40 quilômetros, aproximadamente. Outro tipo de embarcação são os botes pneumáticos (EDPNs), com capacidade tépica de até 300 kg, que podem ser "desovados" estando o submarino na superfície, com o convés molhado, ou mesmo em cota periscópica, ou seja, cerca de 18 metros abaixo da superfície.

 

O GruMeC utiliza o versátil caiaque biplace Klepper Aerius, de fabricação alemã, muito utilizado internacionalmente por outras unidades de Operações Especiais. Sua estrutura é feita em madeiras especiais tratadas e elementos de fixação em alumínio anodizado, oferecendo excepcional resistência à ação da água salgada. O casco é feito de Hypalon (borracha natural), com núcleo de Trevira (poliéster industrial), oferecendo flexibilidade, resistência e longa durabilidade em todas as condições climáticas, das árticas às tropicais. A quilha possui camadas adicionais de HypalonlTrevira, como proteção contra obstáculos naturais e artificiais.

 

O restante do revestimento externo (conveses) usa um tipo de tecido especialmente tratado, de algodão egípcio, que oferece, ao mesmo tempo, impermeabilidade natural e circulação de ar, eliminando condensação excessiva no interior. Tubos infláveis integrais, ao longo de toda a extensão superior do caiaque, oferecem proteção e estabilidade adicionais ao conjunto, além de flutuação suficiente para dificultar seu emborcamento e, se necessário, facilitar e reentrada da guarnição a bordo. Todo o conjunto estrutural tem excelente resistência à torção, flexão e compressão, uma evidência da qualidade desta embarcação que já foi usada em diversas travessias transatlânticas.


MeCs utilizando o versátil caiaque biplace Klepper Aerius


Pode ser facilmente desmontado e acomodado, para transporte, em dois sacos. A posterior montagem e preparação para uso levam em torno de 10 minutos. Com 5,20 m de comprimento e um peso vazio de 35 kg, pode transportar até 400 kg, o suficiente para que a guarnição leve uma razoável quantidade de armas e equipamentos necessários à missão. Os MeCs já utilizaram os caiaques Keppler em todas as condições aquáticas existentes no Brasil.

 

A capacidade pára-quedista dos integrantes do GruMeC lhes amplia as possibilidades de emprego, saltando tanto de aeronaves de asa fixa (saltos semi-automáticos, livres a grande altitude e duplos, ou em tandem) como de helicópteros.  

 

Armados com submetralhadoras Uzi, homens do GruMeC desembarcam em um navio, usando o método "fast rope". Através deste o operador dispensa a conexão fixa (freio em oito) com o cabo pendente do helicóptero (neste caso um Lynx), processando a descida de forma rápida e devidamente segura.

Neste segundo caso, o chamado "helocast" (salto livre, sem pára-quedas, sobre água, a baixa altitude) é uma das técnicas empregadas para o lançamento de pessoal, assim como a descida por rapel e pela moderníssima técnica de "fast rope", um tipo especial de corda que dispensa o uso, pelo homem, de  equipamentos extras (como o tradicional "freio-8"): apenas um par de grossas luvas permite uma descida segura e rapidíssima. O helicóptero também constitui-se em prático meio de recolhimento de pessoal, por meio de escadas de corda ("quebra-peito").  As complexas operações anfíbias têm, nos MECs, elementos virtualmente indispensáveis. Entre as informações vitais para um desembarque bem-sucedido está o conhecimento preciso do gradiente (inclinação) da praia escolhida, a partir de uma profundidade de cerca de sete metros até a vegetação que circunda a areia. 

 

A carta a ser preparada pela patrulha de reconhecimento também deve contar com dados sobre o tipo de solo (areia, pedra, lama, etc.) obstáculos naturais e artificiais, minas e a existência de" edificações e habitantes da área. 

 

Igualmente importante será a avaliação das forças de oposição, o que deve ser feito sem que os mergulhadores de combate entrem em contato com o inimigo (embora estejam, sempre, fortemente armados para um confronto que seja inevitável): tal fato seria uma inequívoca indicação da eminência de um ataque. 

 

Por outro lado, o GruMeC está devidamente preparado e adestrado para desempenhar muitas outras variadas missões, sobretudo em meio marítimo ou próximo da costa. Pode, por exemplo, infiltrar-se num porto inimigo, afundando ou danificando navios (com minas imantadas, de retardo, que são presas aos cascos) e destruindo instalações portuárias, diques e defesas costeiras. Igualmente, junto ao litoral, estarão ao seu alcance plataformas petrolíferas, refinarias e terminais de petróleo, assim como quaisquer outros alvos de  natureza estratégica, cuja destruição seja necessária.

 

Uniforme

 

 

De acordo com a sua missão os operadores do GruMeC usaram os uniformes adequados. Do lado direito vemos um ATIRADOR DE ELITE do GruMeC armado com um Rifle Semi-Automático Anti-Material M82A1 que usa o poderoso calibre 12.7x99mm NATO (.50 BMG).

 

 

Variedade de uniformes

Normalmente em missões em terra, eles usam um uniforme de combate, com com colete balístico, capacete, luvas, joelheiras e cotoveleiras de plástico de alto impacto, máscara/"touca ninja", fuzil de assalto M4, pistola 9mm, mochila, rádio. Com seus uniformes verde (tipo macacão de vôo) eles usam no ombro esquerdo a bandeira do Brasil (logo abaixo o patch/bolacha do Grupo Especial de Retomada e Resgate - GERR/MeC) e no ombro direito o patch do GruMeC. Porém existem variações neste uniforme como por exemplo o par de botas pode ser marrom (que são peças distintivas dos grupos de operações especiais brasileiros), óculos e capacetes balísticos.

 

As bolachas do GruMeC e do GERR/MeC

 

Um maior detalha da bolacha do GERR/MeC e a bandeira do Brasil

 

Mergulhadores de Combate do GruMeC com traje de salto


Grupo Especial de Retomada e Resgate

No cenário internacional contemporâneo, repleto de ameaças e atentados terroristas e de pirataria marítima, não pode deixar de ser destacada a disponibilidade do Grupo Especial de Retomada e Resgate - GERR/MeC. Especialmente equipado e adestrado, tem sua atuação volitada para atividades anti-seqüestro e anti-terrorista em ambiente marítimo, como a retomada de navios, terminais e plataformas de petrolíferas, incluindo o resgate de possíveis reféns. Os militares do GERR/MeC utilizam, é claro, equipamentos, técnicas e armamentos específicos para o emprego em situações de alto risco, onde a precisão, o sigilo e a rapidez são fatores preponderantes para o sucesso da missão. Mais do que nunca, suas ações são eminentemente "cirúrgicas", impetuosas, ou seja, as ameaças devem ser eliminadas com absoluta exatidão, sem expor terceiros (reféns, por exemplo) a riscos.

 

Operadores do GERR/GruMeC treinam uma entrada tática num recinto com  finalidade de resgatar reféns: surpresa, velocidade e se necessário tiros de precisão, são elementos importantes neste ação.


Suas reações a ameaças e situações inesperadas devem ser imediatas e quase instintivas. Diretamente subordinado ao Departamento de Operações do GruMeC e pelo fato de também existir um GERR/OpEsp na estrutura do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtIOpEspFuzNav), o Batalhão Tonelero, suas atribuições operativas seguem, em princípio, o cenário da ação prevista: é acionado o GruMeC quando ocorrer, primordialmente, em ambiente aquático, enquanto que a tropa de Fuzileiros Navais intervém em ambiente predominantemente terrestre.

 

Sua ordem de ativação vem diretamente do Comando de Operações Navais (CON), que estabelece a composição adequada desse Grupo para o cumprimento das tarefas específicas. Esses operadores, altamente técnicos e aguerridos, contando com armas e equipamentos especiais, podem chegar furtivamente pelo mar ou mesmo pelo ar (de helicóptero ou pára-quedas) até seus alvos, tendo condições inigualáveis para assumir o controle da situação em termos eminentemente "cirúrgicos", ou seja, sem a perda desnecessária da vida de possíveis reféns.

 

Uma operação típica seria a retomada de uma plataforma de petróleo da nossa bacia marítima. Hoje existem mais de uma centena dessas plataformas, algumas distantes 200 quilômetros da costa. Segundo consultores da Casa Branca, as plataformas de petróleo tem se constituído em alvos de primeira grandeza para o terror internacional, visto que a indústria do petróleo é muito globalizada e interdependente. E ataques ou tomadas de plataformas afetariam o comercio internacional.

 

Na operação de retomada haveria uma força-tarefa constituída de várias embarcações, auxiliada por diversos aviões e helicópteros. O objetivo principal destas aeronaves seria a vigilância e escuta da área. Uma equipe do GruMeC com dez ou onze homens poderia ser transportada para um local determinado próximo da plataforma, em um ou dois helicópteros Super Puma. Neste local haveria um submarino a sua espera. Os mergulhadores de combate poderiam realizar um salto com pára-quedas especiais a baixa altitude ou descerem até o submarino através de fast-rope. o submarino levaria os mergulhadores a um local mais próximo. Dentro do submarino os homens do GruMeC encontraria armas, equipamentos de comunicação, explosivos, botes de borracha e todo e qualquer material necessária para a retomada da plataforma de petróleo. 

 

 

 

Mergulhadores do GruMeC treinam a retomada de uma plataforma de petróleo. "Somos a única unidade de ações especiais capaz de retomar uma plataforma de petróleo em poder de algum inimigo", diz o capitão-tenente do GruMeC André Teixeira. A ameaça não é tão distante. A Petrobras chegou a produzir um comercial em que os mergulhadores de combate invadem uma plataforma cheia de seqüestradores e reconquistam o território, mas ele acabou não sendo veiculado.

 

Os mergulhadores deixariam o submarino a nado através de um dos tubos de torpedos, ou a embarcação chegaria até a superfície e os mergulhadores poderiam usar um ou dois botes infláveis. Silenciosamente os mergulhadores escalariam a plataforma, sem a ajuda de cabos ou cordas, e armados com submetralhadoras, provavelmente a mini-uzi retomariam a plataforma.   

 

O Bope reconhece a força dos mergulhadores de combate. Rodrigo Pimentel, ex-capitão do batalhão e autor do livro que deu origem ao sucesso “Tropa de Elite”, rasga elogios aos colegas da Marinha: "Eles têm um diferencial de mergulho, muito claustrofóbico, além de serem formados em guerra de selva, paraquedismo e outras especialidades. Talvez seja a formação mais completa de um curso de unidades especiais. Temos uma admiração grande por eles".

 

Infiltração subaquática.

 

Treinamento e Intercâmbio

O dia-a-dia dos membros do GruMeC constitui-se numa incontável gama de atividades, bem mesclada entre as inevitáveis tarefas ditas administrativas e, mais necessárias ainda, de adestramento, reciclagem e exercícios.

 

Na operação "Dragão" eles efetuam reconhecimento hidrográfico e informações sobre a arrebentação; adestramentos de patrulhas, orientação terrestre, infiltração mergulhada, salto de pára-quedas (livre, ou semi- automático), lançamento e recolhimento de pessoal e material por aeronave de asa rotativa (helicóptero), submarinos e navios de superfície.

 

Na realidade, os MeCs têm participado de todas as operações anfíbias da Esquadra, no apoio de lançamentos de torpedos e mísseis, em operações ribeirinhas na Amazônia e no pantanal mato-grossense, assim como nos constantes exercícios de retomada de navios e plataformas de petróleo, "ataques" a navios da Esquadra, das Forças Distritais, etc.

Visando a manter-se atualizado com o estado-da-arte de sua especialidade, em nível mundial, o Grupamento tem procurado, ao máximo, realizar intercâmbios com seus congêneres de países amigos.
Entre as quais podemos citar: Operação "Unitas", onde operam junto com os MECs da Marinha americana (US NAVY SEALS).

 

 

Assim, o Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil, ainda que possa ser numericamente pequeno em comparação a tropas de países maiores e mais ricos, encontra-se devidamente pronto para responder a qualquer chamado. Em particular, as regiões marítimas, ribeirinhas e pantanosas do território nacional contam com guerreiros motivados e bem capacitados para defende-las.

 

Um destacamento do GruMeC realiza a retomada simulada do Navio Diamond River, durante a Operação PANAMAX08. O exercício, que também contou com a participação da fragata Liberal (F43), foi realizado entre os dias 10 a 21 de agosto de 2008, na área do Caribe e América Central, envolvendo 21 países e 32 navios.

 

Ações publicas

 

Algumas das ações do GruMeC são conhecidas publicamente. Como por exemplo a sua participação na segurança da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude, ambas em 2013, onde a unidade ficou em um comando conjunto de unidades de Operações Especiais, ao lado de equipes da Brigada de Forças Especiais, do Exército, e do Para-Sar, da Aeronáutica, além do Bope, da Polícia Militar, no caso do Rio de Janeiro. O GruMeC também participou da segurança da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio + 20 em 2012. Durante os V Jogos Mundiais Militares realizados em 2011 no Rio de janeiro o GruMeC ficou de prontidão.

 

O Vice-Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos da América (USSOUTHCOM), Vice-Almirante Joseph D. Kernan cumprimenta os mergulhadores de combate que se encontravam de prontidão na segurança dos V Jogos Mundiais Militares em 2011 no Rio de janeiro

 

O GruMeC também foi mobilizado para o Líbano em 2011. Um destacamento de nove homens do GruMeC foi embarcado a bordo da  Fragata “União”, que tem a missão de ajudar a ONU a impedir o contrabando de armas para o sul do Líbano. O navio estava equipado com uma aeronave AH-11A – Super Linx –, um Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMeC) e um Destacamento de Fuzileiros Navais, formado por 15-19 homens. Os mergulhadores de combate e os fuzileiros navais compõem o Grupo de Reação contra Ameaça Assimétrica (GRAA), além de velar pela segurança do navio e compor eventuais Grupos de Vistoria e Inspeção (GVI). Normalmente, ao achar um navio suspeito, a frota da ONU, aciona a Marinha do Líbano para escoltar a embarcação até o porto, onde é revistada. Mas a tripulação do navio suspeito pode não colaborar e os libaneses podem ser incapazes de resolver o caso. "O destacamento de abordagem [Mec] vai atuar quando a embarcação que tiver que ser fiscalizada apresentar algum nível de ameaça", disse o capitão de mar e guerra Carlos Arentz, comandante do GruMeC. Nesse caso, os Mec partem da fragata em um helicóptero ou lancha rápida e invadem o navio suspeito. A tripulação é dominada e os motores do navio, desligados. Em seguida, uma equipe de fiscalização vai a bordo para procurar armas e até levar a embarcação a um porto. A participação do Brasil na missão da ONU no Líbano foi uma das maiores apostas do governo para expandir sua influência no Oriente Médio.

 

O Destacamento de Mergulhadores de Combate (DstMec), embarcado na Fragata “União”, Navio Capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), pousa para uma foto ao lado de mergulhadores de combate das Forças Armadas libanesas, durante um treinamento combinado, a bordo da “União” e na base do Marine Command Regiment, sediado na cidade de Amchit, Líbano.

 

Mergulhadores de Combate do Grupo de Visita e Inspeção (GVI) da F-45 com os famosos capacetes azuis da ONU.

 

O Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMeC) também foram destacados para prover segurança da Copa das Confederações em 2013, Jornada Mundial da Juventude e para a Copa do Mundo. A Marinha do Brasil se preparou para combater possíveis ataques que podiam acontecer nessas ocasiões. Os Mergulhadores de Combate eram os únicos elementos no Brasil capacitados, adestrados e equipados para executar tarefas de abordagem de navios, embarcações e plataformas de petróleo. O GruMeCpoderia ainda ser empregado, caso necessário, em atividades de retomada e resgate com foco em ações contra-terroristas, de desativação de artefatos explosivos e em operações de interdição marítima. Cada equipe do GruMeC possui especialistas nas áreas de mergulho, operações aéreas, comunicações, inteligência, armamento, embarcações e motores e primeiros socorros em combate.

 

Armamentos e equipamentos

 

Fuzil de repetição Parker-Hale M.85, 7,62x51mm

Atirador de Elite do GruMeC armado com um fuzil de repetição Parker-Hale M.85, 7,62x51mm, de fabricação britânica.

 


 

Mina de Casco

 

Mergulhador do GruMeC se preparando para colocar uma mina de casco.

Uma típica mina de casco moderna, como a Maindeka indiana, tem um diâmetro

máximo de 310mm, altura de 135mm e peso total de 6kg, dos quais, 1kg de

carga explosiva (RDX/TNT).

 


 

Carabina Colt M4

Carabina Colt M4, calibre 5,56x45mm com um lançador de granadas M203, calibre 40mm

 

Carabina Colt M4, calibre 5,56x45mm (na foto mais acima com um silenciador)

 

 


 

Mini-Uzi, calibre 9x19mm

De fabricação israelense (com silenciador). Esta arma se constituiu no armamento primário dos integrantes

do GERR/MeC, de modo que seu emprego é exaustivamente treinado.

 

 

 

 

 


 

Taurus PT 92 AF, calibre 9x19mm

Plenamente equipados operadores do GruMeC treinam tiro de pistola

usando a pistola Taurus

 


 

Minisubmarinos

 

Esses minisubmarinos americanos da Stidd Systems podem carregar dois homens e chegam a 8 nós (15km/h). “O que é muito rápido debaixo d’água”, explica o capitão de corveta Cláudio Pereira da Costa. Costa concluiu o exigente curso de mergulhador de combate em 2004 e em 2010 completou também o treinamento dos Navy Seals dos EUA, que utilizam o mesmo minisubmarino, uma espécie de jet ski subaquático. O equipamento conta com carta eletrônica, navegação submersa, bússola, profundímetro, computador de bordo, entre outras ferramentas de tecnologia.

 


 

Botes de Borracha

 

 


 

Lancha Zodiac Hurricane

 

 

Mergulhadores de combate do GruMeC embarcados em uma lancha de ação rápida, Zodiac Hurricane H753 OB RIB, participando de um exercício da Marinha do Brasil.

 

 Ficções com o GruMeC no Site Tropas de Elite:

Operação PANDORA

Operação TUCANO II

Operação OVOS DE SERPENTE    

Operação APACANIM

 

 

Fontes:

Marinha do Brasil - http://www.mar.mil.br

Rev. Tecnologia e Defesa

http://www.defesanet.com.br/cfn/noticia/13296/GERR-MEC----Grupo-Especial-de-Retomada-e-Resgate--do-Grupamento-de-Mergulhadores-de-Combate/

 

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