Perfil da Unidade
Legião Estrangeira Francesa - Légion étrangère PARTE III Hierarquia - Legião Estrangeira Francesa Legionnaire 2ª classe Legionnaire 1ª classe Caporal Caporal-Chef Sergent Sergent-Chef Adjudant Adjudant-Chef Major Sous-Lieutenant Lieutenant Capitaine Lieutenant-Colonel Colonel General de Brigade General de Division General de Corps d’Armèe General d’Armèe Especializações Como qualquer organização militar, a Legião Estrangeira conta com vários quadros dentro de sua grade de serviço. São eles:
Treinamento em Castenaudary Durante os treinamentos todas as ordens são dadas no idioma francês, o candidato que não souber falar , vai aprender numa sala de aula, ele estará amparado por um oficial ou um sub-oficial. No final da primeira semana, os candidatos estarão divididos em grupos dentro de pelotões, vão para uma fazenda do 4º Regimento Estrangeiro, lá existem 6 pelotões, cada pelotão tem um oficial tenente ou um sargento chefe, três sargentos e cinco caporal como instrutores. Cada um destes pelotões tem sua própria atividade, sem interferir noutro. No primeiro mês, os candidatos aprendem treinamentos básicos, conhecem e limpam diferentes armas. No final de cada semana, fazem uma pequena marcha com carga de combate completa, na primeira semana caminham 10 km, na segunda semana, 15 km, na terceira, 20 km e por final uma marcha de 60 km, que é concluída em dois dias, depois, eles voltam para 4º Regimento, estão cansados, na mesma noite encontram com o coronel, chefe do 4º RE e um Capitão, ambos estão com uniformes de parada, os futuros legionários são recebidos com fogos flamejantes e com um vigia de honra. Neste velho castelo a atmosfera local, lembra de tempos antigos, nesta cerimônia noturna e simbólica, os futuros legionários usam o kepí blanc, maior símbolo dentro Legião. O Coronel fala para eles em sérias palavras que, - Não estão sós neste mundo, agora são membros de uma família muito especial. A cerimônia termina com um jantar, bebidas e canções em volta de um grande fogo. O treinamento nos meses seguintes tem o apoio das sofisticadas instalações de treinamento, tal como, salas de aula, locais para disparos eletrônicos, etc., localizado no complexo militar Quartier Caserne Capitaine Danjou. Os futuros legionários aprendem o rudimentar combate mão a mão, fazem um percurso de obstáculos com 500 metros com 16 obstáculos (o percurso é feito em menos de 05 minutos). No treinamento usam uma arma básica, o FAMAS calibre 5.56mm rifle de assalto automático, ao longo do treinamento conhecem outras armas, para atiradores de elite rifle FRF1, metralhadora AA52- 7,5mm, pistola automática MAC50 9mm, LRAC foguete antitanque Laucher 89mm, APILAS foguete antitanque 112mm. Estes homens devem ser capazes de operá-los como um perito.
FAMAS calibre 5.56mm rifle de assalto automático O treinamento de tiros são variados e extensos, os disparos são cuidadosamente apontados para alvos à 200 metros, treinam o instinto disparo em alvos móveis, disparos com veículos em movimento. Continuam a reconstruir a tolerância com marchas semanais e longas, em média de 40 km, há o famoso percurso de 8 km cronometrado com 26 libras (15 quilos) para o curso de combatente. Ao final do segundo mês, os constantes esforços e atividades afetam muitos candidatos, então, vão passar uma semana noutro centro de treinamento, nas montanhas. O centro é rústico sem nenhum luxo, mas é confortável. Nesta semana não estarão estressados, é pretensão dar a eles uma chance para recuperar no ar fresco e saudável do lugar, com lindas montanhas na região de Pyrenée. No inverno, os recrutas aprendem a esquiar, no verão aprendem a subir montanhas, são também, responsáveis por cozinhar, limpar, etc. Posterior a este descanso, retornam ao 4º RE, os treinamento continuam com um nível mais sofisticado, lidam com armas antitanques, minas e explosivos, aprendem a cruzar rios com cordas, e usam mochilas com cargas de combate completas (anti nuclear e anti germes). Aprendem a patrulhar, ver e reconhecer lugares, situações de extremo perigo, cavam buracos para proteger-se, aprendem como seguir pistas, fazer reconhecimentos, efetuar prisões, manter prisioneiros e como proceder na evacuação de feridos. Na 12ª semana o futuro legionário tem que aplicar todo conhecimento de treinamento numa montanha, com equipamento completo por volta de quatro dias. Inicia-se com uma instrução e uma missão no 4º RE, cada esquadra aprende como infiltrar-se num território inimigo, protegido em quartéis ou outras instalações. Numa manobra, são esperado no sul de uma montanha, uma variedade de duros obstáculos completam o assalto. Após, retornam carregando os feridos, todo o tempo, são duramente perseguidos por inimigos (soldados pára-quedistas franceses ou de outras unidades da Legião). Quando alcançam determinado ponto, devem montar uma posição defensiva repelindo o inimigo, até o momento em que, são recolhidos por helicópteros e barcos de borracha retornando para Castelnaudary. Durante às 15 semanas de treinamento o recruta obtém inúmeras melhorias, a distância percorrida aumenta de 07 para 20 km. A noite fazem uma corrida de 25 km, com carga de 18 quilos que, deverá ser completa no mínimo, em três horas. O futuro legionário deverá passar por dois exames básicos, aprender várias canções de marcha e, no dever de vigia 192 horas , rodadas de duas e quatro horas. Sobre o treinamento Atualmente, os treinamentos na Legião são baseados em estudos científicos, os exercícios físicos são acompanhados por médicos que formam um conselho, eles repassam para Legião, como obter maior forma física, dentro de um corpo apto e normal. Quando um legionário termina o treinamento básico, ele será enviado para um regimento de sua escolha (ou não), da própria Legião, lá, os treinamentos continuarão em diferentes com especialidades. O treinamento é duro, mas não é brutal. Muitos têm escrito sobre a brutalidade dentro da Legião, mas hoje em dia, até mesmo oficiais e sub, podem ir para cadeia, quando demasiadamente aproveitam-se de um legionário. Código de honra do legionárioArtigo 1
Legionário, tu Artigo 2Cada legionário é o teu irmão de arma seja qual for a sua nacionalidade, a sua raça, a sua religião. Tu manifestarás sempre a estreita solidariedade que une os membros de uma mesma família. Artigo 3Respeitador das tradições, fiel aos teus chefes, a disciplina e camaradagem são a tua força, o valor e a lealdade tuas virtudes. Artigo 4Fiel do seu estado de legionário, tu o mostrarás na tua farda sempre elegante, teu comportamento sempre digno mas modesto, teu aquartelamento sempre limpo. Artigo 5
Soldado de elite, Artigo 6A missão é sagrada. Tu a executas até o fim, no respeito das leis, dos costumes da guerra, das convenções internacionais e se for necessário, ao perigo da tua vida. Artigo 7
No combate, tu agis sem paixão e sem ódio, tu respeitas os inimigos
vencidos, Informações sobre o alistamento na Legião Estrangeira Francesa:
1. Onde se apresentar para alistar-se na Legião Estrangeira?
O processo seletivo é muito puxado,
para se ter uma idéia : durante os seis primeiros meses do ano de 2000,
um em cada treze candidatos apresentados foi selecionado.
3. Duração do contrato inicial :
Regulamentos Básicos Retificação (regularização sobre a situação militar): É necessário ter 1 ano de serviço e acordo do OPSR para poder beneficiar deste procedimento. Isto só poderia com três
anos de serviços. Mas este prazo caiu para 1 ano. Ser retificado é uma
condição para ser naturalizado, ser casado, etc.
Endereços e telefones para informações com relação a alistamentos e postos de
recrutamento, abertos 24/24 : Curiosidades: * Entre os estrangeiros, há 107 diferentes nacionalidades. Problemas sociais e familiares são o motivo alegado para o alistamento por 80% dos voluntários, enquanto 20% se juntam à Legião por idealismo.A não-exigência de documentos sobre o passado dos candidatos confere à Legião uma aura romântica e aventurosa. Somente assassinos e criminosos de guerra não são aceitos. * Em toda sua história, passaram pela Legião Estrangeira mais de 670 mil legionários. Considerando-se que de cada 500 que recrutam, apenas 30 são selecionados, resultaria que 10.833.333 homens tentaram unir-se a ela. Os legionários são chamados apenas por seus sobrenomes. O Kepí Blanc foi visto pela primeira vez em Paris, em 14 de julho de 1939. A Legião Estrangeira marcha a 88 passos por minuto. Oficialmente não há franceses na Legião com exceção de seus oficiais. As coisas mais comuns associadas à Legião Estrangeira são Beau Geste, Gary Cooper, Laurel & H, Dien Bien Phu. * Oficialmente não há franceses na Legião Estrangeira com exceção de oficiais. Caso um nativo francês resolve alistar-se na Legião, sua identidade é modificada para franco canadense, franco suíço ou belga. Aproximadamente 75% dos legionários por uma razão ou outra trocam de identidade.
* As cores das dragonas (verde e vermelha) são as da Guarda Suíça, no tempo em que protegia os reis da França. Nesse aspecto, a Legião considera-se herdeira da tradição dos suíços. * É verdade que um homem ainda pode se alistar usando identidade falsa, porém a polícia militar, auxiliada pela Seção Especial da polícia francesa e pela Interpol checarão todos os dados para verificar se não se trata de um assassino ou terrorista internacional. Autores de pequenos delitos, entretanto, e até mesmo desertores de outros exércitos são admitidos, após um processo de seleção, se considerados aproveitáveis. Esta aceitação restringe-se a um número surpreendentemente pequeno de voluntários, quaisquer que sejam seus antecedentes. Após as averiguações iniciais, o candidato é despojado de suas roupas e documentos civis, assina um compromisso provisório de cinco anos e é enviado a Aubagne para investigações mais meticulosas e treinamento básico. Neste centro, onde passa por testes extenuantes, durante a primeira semana usa uma braçadeira amarela. Se consegue passar para a segunda semana, recebe a verde e, na terceira e última semana, desde que atenda às exigências básicas da Legião, recebe a vermelha. De uma possível admissão semanal de trinta homens, apenas dois permanecem para treinamento mais elaborado. Os demais recebem de volta suas roupas civis e passaportes e são liberados de seus contratos provisórios. Para os "sobreviventes" está reservado um ano de treinamentos quase brutais, que têm como propósito condicionar seus corpos e mentes às condições de batalha. Nos anos 80, um recruta britânico resumiu o treinamento da seguinte forma: "Você passa por situações muito difíceis e não pode esmorecer. Se você não for capaz de suportar, não deveria sequer ter se alistado. Mudei muito depois que ingressei na Legião". * Não corresponder às rígidas exigências impostas pela Legião pode resultar em penalidades. Hoje em dia, elas consistem basicamente em falta de pagamento, restrição a outros privilégios e confinamento em solitária, a chamada "estufa". No início do século XX, o regime era muito mais austero. As penalidades piores, em geral corporais, beiravam a selvageria. Na Argélia, o chicote marcou as costas de muitos legionários. Outros infratores foram amarrados, com as mãos e pernas estendidas, às rodas de uma carreta de artilharia ou então enterrados na areia até o pescoço, sob o ardente sol da África do Norte. * Apesar de sua reputação, a Legião sempre foi afetada pelo problema da deserção, em parte resultado direto de sua disciplina draconiana. Mas a causa principal é o tipo de recruta atraído pela Legião. Vários deles alistam-se por razões negativas. Incapazes de ajustar-se à sociedade em geral, muitos não conseguem suportar a vida austera e perigosa de legionário e aproveitam a primeira oportunidade para abandoná-Ia. Os inimigos da Legião têm sabido, muitas vezes, tirar partido dessa fraqueza; foi o caso do Vietminh e da Frente de Libertação Nacional (FLN), da Argélia, que fizeram generosas ofertas a todo legionário que quisesse desertar. Como essas promessas eram cumpridas, houve casos de desertores que chegaram a lutar contra antigos companheiros. Esse fenômeno foi comum na Guerra da Indochina, atingindo, segundo declarações oficiais do governo francês, a casa dos 2.000 desertores entre 1945 e 1954. Na verdade. acredita-se que esse número tenha sido duas vezes maior. No início da década de 80, o número estimado de deserções era da ordem de duzentas por ano. * No início da década de 50, Eliahu Itskovitz era um soldado de pouco mais d~ vinte anos pertencente ao 3.° REI (3.e Régiment Etranger d'Infanterie, 3.0 Regimento de Infantaria da Legião Estrangeira). Ele e seus companheiros participaram de uma guerra suja e desgastante contra o VietMinh, nas matas do norte do Vietnã. Mas o jovem judeu romeno não estava interessado em matar guerrilheiros vietnamitas: Tinha uma guerra pessoal a travar, contra um inimigo muito mais odioso. Sete anos antes, Eliahu e sua família haviam sido presos em sua aldeia natal de Chisinau porfascistas e colocados num campo de concentração. Lá, ele presenciou um gigantesco suboficial da Guarda de Ferro (uma organização fascista romena), chamado Stanescu, levar seus pais para a câmara de gás e estrangular, com as próprias mãos, dois de seus irmãos. Quando os soviéticos libertaram o campo, seu único irmão sobrevivente morreu de inani -. ção. Eliahu não passava de um esqueleto, mas estava decidido a permanecer vivo para vingar o assassinato de sua família. Tinha apenas dezesseis anos. Após a guerra ele emigrou para Israel, onde se alistou como pára-quedista, com o objetivo de recuperar sua condição física. Certo dia soube que Stanescu seguira o exemplo de tantos veteranos das formações militares e paramilitares fascistas e se alistara na Legião Estrangeira francesa, indo lutar na Indochina. Sem um momento de hesitação, Eliahu foi para Sidi-bel-Abbes, na época o quartel-general da Legião na Argélia, onde se alistou. Após três meses de treinamento, apresentou-se como voluntário para servir no Extremo Oriente. Afinal, nas densas florestas do Vietnã, Eliahu encontrou seu antigo torturador. Desta vez, porém, o jovem judeu tinha nas mãos uma metralhadora Sten. "Stanescu!" - gritou Eliahu. O gigantesco romeno voltou-se, assustado ao ouvir seu verdadeiro nome (ele havia se alistado com identidade falsa). Saboreando o momento, Eliahu falou-lhe: "Sou um dos judeus de Chisinau". E disparou todos os projéteis de sua Sten contra o peito do inimigo. Eliahu cumpriu até o fim seu tempo de serviço, mas o relato de sua vingança tornou-se, desde essa época, patrimônio de gerações sucessivas de legionários. Pois, mesmo para aquele estranho grupo de soldados profissionais, era uma história extraordinária, digna de integrar o acervo da Legião e ser contada à luz das fogueiras. Ex-legionários famosos O bom, o ruim, o bonito e o feio, reis e futuros reis, poetas, filósofos, músicos, homens de diversas profissões um dia foram legionários. Muitos que marcharam em terras da Legião Estrangeira tiveram glórias na Broadway, Wall Street entre outros lugares. Patrice de Macmahon Serviu de 1843 à 1844 - Duque de Magenta - Marechal da França - Presidente da França de 1873 à 1879 - Tenente Coronel - Oficial do comando 2º Regimento Estrangeiro. Vitalis Pasha 1844 à 1868 - General Turco - Comandante Militar da Rumelia Oriental - Legionário - Tenente e posterior Capitão no Regimento Estrangeiro. Capitain Bonaparte 1863 à 1867 - Neto de Lucien Bonaparte (irmão de Napoleão) - Capitão do Regimento Estrangeiro no México. Peter 1 1 1870 – Rei da Servia em 1903 a 1921. Serviu como Tenente Kara (Georgevich) no Regimento Estrangeiro. Joseph Schineidarek 1900 à 1905 - General Tcheco - Militar e Governador de Praga em1919 - Comandante Militar da Eslováquia Ocidental. Carpethian Rutheia 1925 - Legionário 2º Regimento Estrangeiro. Ernst Junger 1913 - Escritor - Expressionista Alemão - Legionário 1º Regimento Estrangeiro. Edouard Daladier 1914à 1915 - Homem do Estado Francês - Possuidor de muitos postos ministeriais de 1924 à 1940 - Primeiro Ministro 1933 –1934 – 1938 – 1940 - Sargento e Chefe da Bagagem 2º Regimento de Marcha do 1º Regimento Estrangeiro. Blaise Cendrars 1914 à 1916 - Suíço - Escritor e Poeta - Cabo no Regimento de Marcha da Legião Estrangeira - Portador de uma Medalha (Condecoração Militar). Alan Seeger 1914 à 1916 - Poeta Americano - Cabo Regimento de Marcha - Morto em batalha (Belloy en Santerre).
François Faber 1915 - Campeão de ciclismo de Luxemburgo - Vencedor da Volta da França em 1909 e corrida de Bordeaux - Paris em 1911 - Cabo no Regimento de Marcha - Portador de Condecoração - Morto em ação no ano de 1915. Cole Porter 1918 - Compositor Americano - Legionário Regimento de Marcha. Zinovi Pechoff Embaixador francês - filho adotivo do famoso escritor russo Máximo Gorki - Serviu no Regimento de Marcha durante a 1ª Guerra Mundial - Perdeu um braço, ganhou uma condecoração - Após a guerra foi declarado oficial e Capitão e Chefe de Batalhão em Marrocos e na Espanha até 1938. Louis 11 1922 à 1949 - Príncipe de Mônaco - General de Divisão - chefe de Batalhão no 1º Regimento Estrangeiro entre as duas Guerras Mundiais. Aage da Dinamarca 1922 à 1940 - Príncipe Dinamarquês - Tataraneto de Louis Phillipe fundador da Legião - Capitão e Chefe de Batalhão 2º e 3º Regimentos de Infantaria. Boris Kreshatitsky 1925 à 1940 - Brigadeiro General no Exército Imperial Russo - Legionário e Tenente 1º Regimento de Cavalaria em Marrocos e Síria. Ali Khan 1938 a 1939 - Filho de Aga Khan III - Tenente 1º e 6º Regimentos Estrangeiros na Síria. David Shaltiel General de Israel - Comandante encarregado das Forças Judias em Jerusalém, ano de 1948 - Sargento na Legião Estrangeira durante a Segunda Guerra Mundial. Príncipe Napoleão 1940 - Pretendente do clã Bonaparte ao trono francês. Legionário 1º Regimento Estrangeiro sob alcunha de Blanchard. Arthur Koestler 1940 - Escritor e Filósofo Inglês nascido na Hungria. Legionário no 1º Regimento Estrangeiro. Conde de Paris 1940 à 1941 - Pretendente Orleanista ao trono francês. Descendente direto de Louis Philippe, fundador da Legião. Legionário no 1º Regimento Estrangeiro com o nome de d’Orliac. Hans Hartung 1940 à 1942 - Pintor abstrato Alemão nascido na França. Legionário no 1º Regimento Estrangeiro. Pierre Messmer 1940 à 1945 - Homem de Estado francês - Ministro da Defesa - Primeiro Ministro nos governos dos presidentes de Gaulle e Pompidou - Tenente e Capitão na 13ª Semi-Brigada da Legião Estrangeira. Fernand Gravey 1944 à 1945 - Ator e produtor de filmes Belgas, nascido na França - Legionário no Regimento de Marcha da Legião Estrangeira. Frederic Rossif 1944 1945 - Produtor de filmes italiano, nasceu na França - Legionário na 13ª Semi Brigada da Legião Estrangeira. Giuseppe Bottai 1944 à 1948 - Político Italiano - Ministro da Educação e Assuntos Religiosos no governo Mussolini - Marechal no 1º Regimento Estrangeiro de Cavalaria com o nome de Brigadeiro General Anthony Hunter Choat OBE Simon Murray Jim Worden. Tradições: Cores - As cores da Legião são o verde e, o vermelho. Derivam do segundo Batalhão Suíço de 1885 ao rei francês. As bandeiras Fanion’s tem a cor da Legião de um lado e, a cor oficial de seu regimento do outro lado. O lado com as cores da Legião é dividido diagonalmente do canto superior, próximo do mastro, até o canto inferior oposto, tendo o verde mais próximo do mastro. O verde significa esperança e o vermelho sacrifício. O cinto azul - Desde o ano de 1882, uma faixa larga era usada na cintura para proteger alimentos no estômago, de tempo frio, de enfermidades e aos poucos, foi se tornando parte do uniforme. O uniforme de pioneiros - um avental de couro e um machado (durante as paradas os pioneiros desfilam primeiro e simbolizam a construção do caráter dos legionários). A marcha da Legião Estrangeira - o ritmo da marcha da legião estrangeira é muito lenta em relação à marcha do exército regular (da ordem 80-88 passos por minuto, de acordo com as diferentes canções). Banquetes da Legião - Camerone (da batalha de Camarone), Natal (é por definição um ajuntamento familiar e como todo legionário é uma família, esta dada é comemorada com muita bebida e histórias. Todos os legionários passam juntos este dia). Uniforme:
Siglas - Legião Estrangeira: BSLE Bureau des statistics de Legion Etrangere - Departamento de Informações BEP Batallion Etrangere de Parachutistes - Batalhão Estrangeiro de Pára-quedistas BMG-L Batallion Mixte Genie-Legion - Batalhão Misto de Engenharia da Legião CCS Compagnie de Commandement et desServices - Comando CEA Compagnie d’Eclairege et Appui - Companhia de Apoio e Reconhecimento CEV Compagnie d’Engages Volontaires - Companhia de Recrutamento CMMLE Compagnie Mixte Mortier de La L. E. - Companhia Mista de Almofariz CIC Compagnie d’Instruction et Des Cadres - Companhia de Instrução e Cadres CSPL Compagnies Sahariennes Portee de La Legion - Companhias Motorizadas do Sahara CRTRLE Compagnie Renforcee de Travaux Routiers de la Legion Etrangere - Companhia de Construção estradas Reforçadas da Legião Estrangeira CTLE Compagnie de Transport de la Legion Etrangere - Companhia de Transporte da Legião Estrangeira DBLE Demi Brigade de Type Montagne de la LE - Meia-Brigada Montanhesa da LE DIMa Division Infanterie de Marine - Divisão de Infantaria da Marinha DLEM Detachement de LE de Mayotte - Destacamento de Mayotte da LE DLEP Detachement de la LE de Paris - Destacamento de Paris FAR Force d’Action Rapide - Força de Ação Rápida REC Regiment Etranger de Cavalerie - Regimento de Cavalaria da LE REG Regiment Etranger d’Infantarie - Regimento de Infantaria da LE REIM Regiment Etranger d’Infantarie de Marche - Regimento de Infantaria de Marcha REP Regiment Etranger de Parachutistes - Regimento Estrangeiro de Pára-quedistas RILE Regiment d’Instruction de la LE - Regimento de Instrução da LE RMA Regiment de Marche d’Afrique - Regimento de Marcha da África RMLE Regiment de Marche de la LE - Regimento de Marcha da LE RMP Regiment Mixte de Pacifique - Regimento Misto do Pacífico RMVE Regiment de Marche de Volontaires Etrangeres - Regimento de Marcha de Voluntários Estrangeiros FSALE Federation des Societes D’Anciens LE - Sociedade dos Veteranos da L E GALE Groupement Autonome de la L E - Grupo Autônomo da LE GCP Groupement Compagnie Portee - Grupo da Companhia Motorizada MPLE Musique Principale de la LE - Fanfarra da Legião Estrangeira Datas Comemorativas 01º de janeiro: Festa dos Oficiais Sous 06 de janeiro: Epifania 30 de abril: Camerone 14 de julho: Dia da Bastilha 25 de dezembro: Natal (le Noel) – Os legionários não têm permissão para partir no dia de Natal, isso também é aplicável a sargentos, esposas dos Oficiais “Sous” e patentes acima. Todos compreendem as tradições da Legião, nesta data a família deve estar sempre unida. Um modelo la creche é construído, uma mistura da história bíblica com uma história da Legião, acompanhada às vezes com uma narração, uma ou mais vozes de legionários de cada seção. Também existe uma competição, para ver qual seção criou a melhor creche, essa apresentação ocorre após comerem e beberem um bom vinho na véspera de Natal. Todos os legionários recebem um presente oferecido pelo Capitaine de Compagnie, seguido por canções da Legião e, músicas de Natal. Cada legionário poderá passar diante do Chef du Corps que, perguntará como a carreira de cada um está desenvolvendo-se. Afinal, nesta data deve-se considerar que um legionário tem que estar com sua família, a Legião. Um Dia Típico na Legião 06:00 – A seção se reúne pela manhã, com uniforme esportivo. 06:15 – Café da manhã, refectoir for le petit dejeuner. 06:30 – Corvet Quartier. 07:00 – Novamente, reunião por seção individual. Às segundas feiras a reunião será com o regimento completo, em seguida, exercícios (corrida). 08:30 – Banho e troca de roupas de combate (tenue vert) e, distribuição dos deveres gerais da manhã. 12:30 – Almoço. 14:00 – Retorno às tarefas gerais da tarde. 17:00 – Refeição noturna, repas du soir (a sopa). Nacionalidades Desde o ano de 1.831, as nacionalidades de legionários apresentam-se da seguinte forma: Mais de 10 mil homens, origem da Itália, França, Espanha, Polônia, Suíça, Alemanha. De 5 mil para 10 mil homens, origem da Rússia, Hungria, Grécia, Áustria, República Tcheca. De 1 mil à 5 mil homens, origem da Grã-Bretanha, Iugoslávia, Turquia, Romênia, Holanda, Luxemburgo, Dinamarca, Portugal. De 100 a 1 mil homens, origem dos Estados Unidos da América, Finlândia, Bulgária, Argélia, Vietnã, Marrocos, Suécia, Tunísia, Argentina, Brasil, Japão, Canadá, Lituânia, Noruega, Egito. De 20 à 100 homens, origem de mais de 85 países. Atualmente está representada pelas nacionalidades: 53% Falam o francês (47% são Franceses). 12.5% Latinos. 11% Alemães. 7,5% Americanos 16% Outros. Total Estimado em 10 de março de 2001 – 8.500 Oficiais, Sous-oficiais, NCO’s, Legionários. Após o primeiro contrato de cinco anos, um legionário pode continuar sua carreira com contratos sucessivos de 6 meses, 01 ano, ou 3 anos (atualmente, observa-se que, para continuar na Legião após os 05 anos, além de constar em sua ficha, boa conduta e, conforme um novo regulamento, o legionário que não ter graduação de caporal durante os primeiros cinco anos não poderá fazer novos contratos). Um legionário após completar 15 anos de serviço, receberá uma pensão que é paga em qualquer país, ao passar 20 anos de serviços, receberá uma pensão bem mais atraente. Um Legionário estrangeiro poderá pedir a nacionalidade francesa depois de três anos e meio, recebendo-a após obter o Certificado Militar, poderá também, obter um carta de, - Residente de Estado, podendo ficar na França por 10 anos, esta carta é renovada sistematicamente. Se, um legionário estiver no 2º R.E.P. Regimento Estrangeiro de Pára-quedistas baseado em Calvi, na Córsega, durante o primeiro ano de serviço, não é concedida permissão para deixar a ilha. Também não é possível sair no natal, muito menos na comemoração de Camerone, isto é extenso a todas patentes da Legião. Um legionário pode viajar dentro da França com a cédula de identidade fornecida pela Legião, oficialmente não é permitido nenhum legionário sair da França durante os 03 primeiros anos. Através de um passe livre, - Titre de Permission, um legionário pode deixar o acampamento com roupas civis, um endereço na França deve ser fornecido, Fort de Nogent em Paris ou Malmousee em Marselle, é possível um legionário hospedar-se lá, a diária custa em torno de 15 francos, com alimentação e vinho gratuito. O maior benefício das saídas, enquanto é um legionário, é o desconto adquirido em trens franceses, obtém-se 75% de desconto mostrando a identidade da Legião. Origem das legiões - Os romanos Originariamente à maior organização permanente nos exércitos da antiga Roma. O termo Legião denota o sistema militar pelo qual Roma conquistou e regulou o mundo antigo. Na época a República Romana em expansão, encontrou as falanges gregas em formação e, estava alastrada demais, para uma luta fragmentária nas colinas e vales da Itália Central. De acordo com esta situação, os romanos desenvolveram um novo sistema tático baseado em pequenas unidades de infantaria chamadas de manipulas. Cada uma delas possuía 120 homens, em doze filas de dez homens, essas unidades iam para a batalha em três linhas e, cada uma, era formada por dez manipulas. Separando cada unidade havia um espaço de 18 metros, assim as manipulas da primeira linha podiam cair nos intervalos da segunda para se defenderem. A segunda linha por conseguinte poderia unir-se com a primeira para formar uma fileira sólida, com 10 filas de profundidade e 360 metros de largura. Na terceira linha, as dez manipulas de infantaria armada eram supridas por unidades menores de reserva. As três linhas ficavam a 75 metros de distância umas das outras e da frente para o fundo, cada manipula formava uma esquadra de 420 homens. Esse romano era equivalente à um batalhão, dez esquadras compunham a infantaria pesada de uma Legião, mas 20 esquadras eram geralmente combinadas com uma força de cavalaria e de outras unidades de apoio, formando um pequeno exército auto suficiente com mais ou menos 10 mil homens. Duas armas de infantaria deram às Legiões romanas sua famosa flexibilidade e força, o pilum, uma lança de dois metros de comprimento usada para arremessos ou para luta corpo a corpo e, o gládio, uma espada de meio metro com uma lâmina larga e pesada, para sua proteção cada legionário tinha um elmo, uma couraça e um escudo. Em batalhas à primeira linha das manipulas atacavam com lanças, posteriormente mergulhavam com os gládios, não dando ao inimigo tempo de recuperação. Vinham então as manipulas da segunda linha, raramente um soldado inimigo conseguia recuperar-se de tão massivo ataque. Enquanto os exércitos de Roma tornavam-se cada vez maiores e profissionais, à esquadra, um grupo de 360 homens substituía a manipula como uma unidade básica da legião. Nas operações militares de Lucius Cornelius Sulla e Júlio César, cada Legião era composta de 10 esquadras, com quatro na primeira linha e, três em cada uma das outras. A infantaria pesada de 3.600 homens era apoiada por uma cavalaria e infantaria leve, suficientes para elevar o número de soldados de cada Legião para 6 mil homens. Sete legiões em três filas compreendiam em torno de 25 mil homens da infantaria pesada, ocupavam cerca de uma milha e meia no front de batalha. Enquanto Roma evoluía de um poder conquistador para defensor dos territórios conquistados, cada esquadra passou a contar com 500 à 600 homens. Elas ainda dependiam das táticas de choque, incluindo a lança e o gládio. A infantaria pesada com 5 mil à 6mil homens contavam com uma cavalaria de apoio em igual número e, uma infantaria leve composta de arqueiros e arremessadores de lanças. Para lidar com os bárbaros que, cavalgavam muito bem, a proporção da cavalaria aumentou. A mais ou menos no século IV D.C. o Império estava defendendo seus postos na fronteira e 10 catapultas foram destinadas para cada legião. Em tempos modernos, o termo Legião tem sido aplicado a corpos militares de voluntários. Fontes: http://www.ambafrance.org.br/legi%E3o%20estrangeira.pdf http://www.legionetrangere.fr/content/view/224/361/lang,fr/ http://www.lalegionetrangere.fr http://www.legion-etrangere.com/fr/rgt/ O que você achou desta página? Dê a sua opinião, ela é importante para nós. |