Perfil da Unidade
Holanda / Korps Commandotroepen - KCT Nunc aut Nunquam - Agora ou nunca
O Korps Commandotroepen (KCT) é a elite das forças especiais do Real Exército holandês. Os commandos holandeses ao lado do Maritime Special Operations Forces (MARSOF), são as principais unidades encarregadas de operações especiais dos Países Baixos. Podem ser acionado para operar em qualquer parte do mundo, nas mais variadas missões, inclusive missões contraterroristas.
Tropa
Nº 2 Em 22 de Março de 1942 quarenta e oito holandeses da
Brigada Real Princesa Irene iniciaram o seu treinamento de
ARNHEM:
Doze commandos holandeses foram atribuídos
a 1ª Divisão Aerotransportada britânica. Dois commandos
holandeses estavam em planadores que colidiram em
Noord-Brabant e Schouwen-Duiveland.
Quatro comamndos holandeses foram feitos
prisioneiros de guerra e o commando
August Bakhuis- Roozeboom
foi morto em ação em um valente esforço para alcançar
a ponte sobre o rio Reno de jipe.
EINDHOVEN: Cinco commandos holandeses foram atribuídos a 101ª Divisão Aerotransportada americana. Cinco commandos forma atribuídos a 52ª. Divisão Lowland, com a intenção de ser enviados para a feita para a área do Aeroporto de Deelen, finalmente acabaram sendo enviados para o Staff da ou no Estatuto do 1ª Corpo Aerotransportado. Antes da Operação ''Market Garden'' cinco commandos receberam a missão de servirem como seguranças do Príncipe Bernhard. Em 11 de Outubro de 1944 o restante da Tropas Nº 2 (holandês) se reuniu em Eindhoven. Foi-lhes dada a escolha entre gozar um merecido licença ou participação na próxima missão. Entretanto quatro commandos já estavam em uma missão na parte ocupada da Holanda. Todos escolheram a última opção. Oito commandos receberam a missão de ministrarem aulas sobre o uso de armas e táticas de sabotagem e coordenar a resistência na Holanda ocupada, sob a ordem do por despacho do Special Assignments Office. Três commandos rceberam a missão de se juntarem ao Regimento Stoottroepen como instrutores na parte sul da Holanda que estava liberta. Para poder utilizar o porto de Antuérpia as forças aliadas tiveram que controlar o Estuário do Escalda. as tropas alemãs defendiam com ferocidade suas posições e decidiu-se por desembarques anfíbios em Vlissingen e Westkapelle. VLISSINGEN: Na madrugada de 1 de Novembro de 1944 o Commando Nº 4, a Tropas francesa e onze commandos holandeses foram desembarcados na linha de frente. WESTKAPELLE: O desembarque em Westkapelle teve lugar nesse mesmo dia com o apoio de catorze commandos holandeses anexados ao Commando Nº 47 (Royal Marine). Nove holandeses ficaram feridos nos combates extremamente pesados. Em 3 de Novembro de 1944 Walcheren foi liberado e o caminho por mar para Antuérpia estava livre. Neste tempo mais soldados holandeses foram recrutados no sul da Holanda e enviados para o treinamento de commandos em Achnacarry (Escócia). Setenta dos 107 participantes que deixaram Achnacarry em 19 de Novembro de 1944 conseguiram obter a boina verde. Esses novatos juntamente como o restante da Tropa Nº 2 foram enviados no final de Abril de 1945 para duas semanas no front entre Moerdijk e Geertruidenberg. Além
de quatro commandos que tinham sido designados como agentes secretos,
dois outros commandos foram lançados de pára-quedas sobre
Veluwe e Drenthe no início
de Abril de 1945.
Após a libertação dos
Países Baixos, a Tropa Nº 2 recebeu a missão de servirem
como guardas de prisioneiros de guerra alemães por um tempo.
Em
Outubro de 1945 a a Tropa Nº 2 foi dissolvida.
Korps
Insulinde 1942-1945 Entre
1943 e 1944 esta unidade realizou 17 desembarques na costa Sumatra.
Todas essas missões foram realizadas com êxito. Em uma
dessas ações o tenente Wijnmalen foi feito prisioneiro.
Ele foi morto pelos japoneses depois de ser interrogado e torturado.
Em Maio de1945 o Korps Insulinde foi reforçado com 154 voluntários
entre os quais muitos eram membros da Tropa Nº 2 (holandesa) do
Commando Nº 10 (Interaliado) e das tropas especiais do Special
Assignments Office. Em Julho de 1945 várias equipes foram lançadas
de pára-quedas sobre a Sumatra.
Naqueles dias estas unidades executavam uma série de curtas missões contra as forças republicanas indonésias e uma grande operação em Célebes. Em 1947, foi criado um grupo de batalha com as tropas pára-quedistas e os boinas verdes. Em julho de 1949 os boinas verdes e os boinas vermelhas foram unidos no Regiment Speciale Troepen. Jacarta Em
Dezembro de 1948, quando a situação na Indonésia
de deteriorou drasticamente política e militarmente, o governo
holandês ordenou a condução da Tweede Politionele
Actie. Em 19 de Dezembro de 1948 o commando pára-quedista holandês
realizou uma espetacular operação aerotransportada contra
Jacarta, a capital republicana. Todo o governo republicano indonésio,
incluindo o Presidente Sukarno, foi capturado. A situação política mudou resultando na transferência de soberania para a República Federal da Indonésia. Na Primavera de 1950 uma parte dos soldados na Indonésia foi desmobilizada. A outra parte regressou aos Países Baixos. Stormschool
Bloemendaal / Roosendaal 1945-1950 O núcleo dos soldados consistia de ex-membros da famosa Tropa Nº 2. Portanto não é surpreendente que o espírito dos Commandos se traduziu na formação destes homens. Isto durou até abril de 1948 antes da Stormschool ter permissão para treinar cerca de vinte profissionais a tornarem-se soldados comandos. Dez obtiveram a boina verde. Na seqüência da Tropa Nº 2, muitos ex-militares se tornaram instrutores. Em abril de 1949 a Stormschool foi transferida de Bloemendaal para Engelbrecht van Nassaubarracks em Roosendaal. Em abril de 1950 cerca de cem oficiais e NCOs do Regiment Troepen Speciale, que haviam retornado a das Índias Orientais, em Março de 1950, foram anexados ao Stormschool como instrutores. O Comando do Exército foi finalmente convencido das vantagens de uma unidade especial que poderia levar a cabo missões difíceis e perigosas. Assim, em 1 de Julho de 1950 a Stormschool foi transformada no Korps Commandotroepen - KCT. Korps
Commandotroepen 1950-1964 Entre 1950 e 1964 os comandos realizaram um grande número das chamadas "missões especiais", que não pertenciam ao seu trabalho habitual responsabilidades. Entre 1951 e 1953 o KCT ficou responsável pela formação dos voluntários que serviram no Destacamento holandês das Nações Unidas na Coréia. Todos foram submetidos a seis semanas de treinamento pesado para combater. A contribuição do KCT para este conflito não se limitou apenas à formação. Entre aqueles que se deslocaram para a Coréia havia muitos ex-pára-quedistas e ex-comandos do Regimient Speciale Troepen - RST e cerca de quarenta soldados profissionais. Em
Setembro de 1952 os boinas verdes holandeses receberam uma outra missão.
Com base na 103ª Companhia de Commandos uma força "voluntária"
foi enviada para o Suriname. A Companhia Suriname" como foi chamada
esta força retornou para a Holanda em março de 1953, tendo
transferido as suas funções para a no Suriname para a
Troepenmacht in Suriname (TRIS). Durante as cheias na Holanda de 1953,
quase todo o KCT participou de missões de salvamento. Por duas
semanas, os comandos foram ocupados em salvar o maior número
possível de pessoas do afogamento, utilizando barcos, jangadas
e pontões. Na vizinhança de Fijnaart os boinas verdes
ajudaram a impedir o rompimento dos de diques. O commando JEWillemsen
morreu afogado durante essa ação. No Outono de 1961 uma equipe de commandos foi destacada para a República Federal da Alemanha. Como conseqüência da construção do muro de Berlim, em agosto daquele mesmo ano, a tensão entre o Oriente e o Ocidente tinham aumentado perigosamente. Em turno, as Companhias Operacionais eram deslocadas para Camp Hohne. Em outubro de 1963 esta missão foi concluída.
Korps Commandotroepen - 1964-1990 Além
das alterações surgidas com a chamada "Operatie Chirurg",
o KCT recebeu a missão de treinar todas as unidades de infantaria
do 1º Corpo de Exército holandês. Em tempos
de guerra os soldados da 104ª (LRRP) serviriam com os olhos e os
ouvidos do 1º Corpo de Exército holandês, que tinha
a missão de defender um setor da OTAN sobre a linha de defesa
do Norte da Alemanha (as terras baixas). Por trás das linhas
inimigas os commandos deveriam recolher o máximo de informação
possível sobre o inimigo, com esforço principal de vigilância
sobre possíveis rotas de avanço e aprovisionamento. Ao
longo dos anos a 104ª LRRP cresceu a partir de 18 equipes operacionais
de três soldados para 27 equipes de quatro soldados cada. Além
destas 27 equipes em tempos de guerra o 1º Corpo de Exército
holandês também poderia ter 9 equipes reserva à
sua disposição. Todos os homens tinham a capacidade sobreviver
atrás das linhas inimigas por um longo período de tempo.
Os pára-quedistas esclarecedores se especializaram em realizar
missões de LRRP e de comunicações tendo por foco
o reconhecimento do equipamento inimigo. Durante os exercícios
e treinamento em campo, foi dada uma atenção extra a aspectos
tais como a infiltração e exfiltração, fuga
e evasão, e resistência a interrogatório. Após
terem concluído Commando formação básica
cada boina verde era treinado para se tornar um pára-quedista
pelo Korps Parachutists Training Group. Todos também eram treinados
pelo Grupo de Instrução de Sobrevivência para operar
em todas as condições de terrenos e clima. Eles podiam
operar com um pelotão de comunicações e um pelotão
de suporte, formando uma excelente unidade de inteligência durante
os dias da Guerra Fria.
A 104ª LRRP também ajudava no treinamento 1º Corpo de Exército holandês. Eles eram usados durantes as semanas do curso de treinamento conhecido como "Pantserstorm", que durou de 1964 a 1995, quando o Real Exército holandês passou de um quadro de milícia do Exército para um Exército regular. O treinamento de combate para o pessoal regular já existia a muito tempo, especialmente para os cadetes da Real Academia Militar e para os alunos da Real Escolar Militar (NCOs). Os alunos da Real Escola da Polícia Militar (Exército) também recebiam treinamento de combate com o KCT. Além do treinamento regular de combate, também o KCT ministrava treinamento ocasional para o pessoal que iria servir em missões no exterior, como no caso do Líbano. O treinamento foi fornecido para o Ministério da Justiça, nos estágios iniciais da formação dos esquadrões especiais e brigadas anti-motim. Desta forma mais de 100.000 recrutas, conscritos e regulares se familiarizaram com as técnicas do Korps Commando Troepen. Até o início da década de 1990 a missão do KCT permaneceram praticamente inalteradas. A queda do Muro de Berlim, em Novembro de 1989 pôs fim à Guerra Fria e provocou uma mudança drástica na situação da segurança na Europa. O Exército holandês, o o próprio KCT, foram atingidos por essas mudanças, em sua missão e organização. Korps
Commandotroepen - 1990 até agora Essas mudanças também afetaram o KCT. Em 1992 foi criada a 11ª Brigada Aeromóvel, e com ela surgia a necessidade de uma unidade capaz de realizar missões especiais. Desta forma no dia 1 de Janeiro de 1993 foi criada a 108ª Companhia de Forças Especiais. Os commandos desta companhia foram destacados para realizarem operações especiais. Pouco depois de sua formação como "commando-operação-especial" foram formados três pelotões conhecidos por Dutchbat 1, 2 e 3, entre os anos de 1994-95. O Comando do Exército holandês também requeriu que a 104ª Companhia LRRP recebesse o status de unidade da reserva a partir de 1º de setembro de 1995. Em seguida a capacidade da 108ª Companhia de Forças Especais teve sua capacidade aumentada. Isso foi necessário, porque até ao final de 1995 cinco equipes tinham partido para a Bósnia para supervisionar o cumprimento do Acordo de Paz de Dayton. Pouco depois da virada do ano as equipes entraram na área que seria destacada para o 42º Batalhão Mecanizado vindo de Seedorf (Alemanha). As
forças holandesas que operaram tanto na
Força de Implementação
(IFOR), quanto na força
de Estabilização na Ex-Iugoslávia, contaram com
o apoio do KCT. Os commandos realizaram missões de reconhecimento,
segurança de autoridades e outras ações secretas.
Também foram acionados para caçarem criminosos de guerra.
Em 18 de dezembro de 1997, dois No
início da Primavera de 2001 começou o conflito interno
na Macedônia crescendo lentamente na direção de
uma guerra civil. Após
a Os políticos holandeses e o Ministério da Defesa notaram os grandes esforços que o KCT fazia para cumprir suas missões no estrangeiro. Após algumas drástica reorganizações, o KCT ficou dotada de quatro companhias: 103ª, 104ª, 105ª e 108ª, além de uma companhia de Staff, Suporte e Treinamento. Nesta concepção o KCT é capaz de satisfazer a demanda para realizar operações especiais no âmbito das Forças Armadas e do Exército Real holandês de forma eficiente. Um
dos principais envolvimentos do KCT nos últimos anos foi no conflito
do Afeganistão. Já em março de 2002 um destacamento
do KCT foi enviado para o Afeganistão para servir sob as ordens
da Brigada Multinacional de Cabul. a partir de 10 de fevereiro os holandeses
formam com os alemães um comandando organizacional da
Durante as três primeiras semanas de novembro de 2004, os holandeses enviam uma missão de "assistência militar" tarefa. Sua tarefa é aconselhamento e assistência para a Equipe de Reconstrução da Provincial de Baghlan, no contexto dos planos de segurança para o Afeganistão. Operadores do KCT tomam posição em uma aldeia afegã A Holanda enviou 165 operadores do KCT, 85 homens da Real Força Aérea holandesa e quatro helicópteros Chinook CH-47D do Esquadrão 298, sob as ordens da ISAF para este país em fevereiro de 2005. Os Commandos eram enviados em longas patrulhas entre as aldeias afegãs que duravam as vezes seis dias. Em 2006 operadores do KCT foram para Tarin Kowt para realizarem missões reconhecimento especial e coleta de inteligência para o contingente holandês da OTAN em operação no Afeganistão.
Commandos holandeses em operação nos arredores de Kandahar No
início de julho de 2003, um batalhão reforçado
de fuzileiros reforçado passou a operar na relativamente pacífica
província de Al-Muthanna no Iraque. Outras operações Em
novembro de 2004, o governo holandês decide iniciar uma missão
de evacuação da Costa do Marfim, devido as complicações
naquele país. O
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